Uma audiência pública realizada marcada para esta tarde pretende tentar uma conciliação com o Complexo Industrial Portuário de Suape quanto à questão dos danos ambientais provocados pelo desmatamento e ampliação do Porto em Ipojuca impedindo o que seria o maior desmatamento de vegetação permanente da história do estado. Participam do encontro,no prédio da Justiça Federal em Pernambuco, no Jiquiá, o promotor de Justiça do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) Salomão Abdo Aziz Ismail Filho, membros do Ministério Publico Federal (MPF), Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Procuradoria Geral do Estado, Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros (Suape), Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Pernambuco (CPRH) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Uma Ação Civil Pública (ACP) foi ingressada para que seja apresentado um Estudo de Impacto Ambiental e um Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) atualizado e específico para o empreendimento, sobre os danos que o desmatamento de 17 hectares de mata atlântica, 508 hectares de manguezal e 166 hectares de restinga podem causar ao meio ambiente. A liminar pede que os órgãos responsáveis não autorizem ou licenciem o desmatamento até que seja julgada a referida ação ou até a apresentação de um novo EIA/RIMA.
De acordo com a ação, os atuais relatórios está defasados em 10 anos e é necessário um novo estudo que englobe todo o empreendimento e as consequências sociais e ambientais de sua execução, analisando a quantidade de vegetação permanente a ser desmatada.
Fonte: DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
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