A Superintendência do Porto do Rio Grande realizará no mês de outubro, audiência pública para debater o novo píer multiuso que deve ser instalado no Superporto, parte do complexo do Porto do Rio Grande. O novo local de atracação terá preferência para embarcações de Gás Natural Liquefeito integrando-se a novos projetos que podem ser instalados em Rio Grande. Na manhã desta quinta-feira, 22, a SUPRG e a Regas Brasil Sul S/A apresentaram o projeto para imprensa.
O píer será multiuso conforme o Plano Diretor do Porto e consiste na construção de uma ponte de acesso, plataforma de operação e, quatro dolfins de amarração. Será uma área de 447m² sobre a terra e mais três mil metros quadrados sobre o canal. A obra deve durar 15 meses desde a licença de instalação até a licença de operação. Devem ser gerados 138 empregos diretos e 600 indiretos durante o processo. O custo total do empreendimento será de R$ 67 milhões que quando concluído será repassado para administração da SUPRG.
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“Será um novo berço de atracação para o complexo portuário auxiliando a aumentar a movimentação do complexo dando preferência a um segmento de produto novo não somente para o Porto como também para todo o Estado visto que a interligação desse píer com projetos como o da Usina Termoelétrica, que deve ser implantada na cidade, garantirá uma condição única a Rio Grande. Só no caso da usina poderemos gerar cerca de 30% da energia consumida no Estado”, afirma o diretor-superintendente Janir Branco. O novo píer ficará localizado entre os terminais da Braskem e Transpetro, na área do Superporto. A equipe de Meio Ambiente, Saúde e Segurança distribuirá nos bairros adjacentes ao complexo portuário um folder explicativo sobre o projeto para antecipar informações e garantir o debate sobre o projeto na audiência pública.
Durante o encontro com jornalistas foi apresentada a data da audiência que será realizada no dia 20 de outubro, no auditório do Centro de Convívio Meninos do Mar às 19 horas. “A audiência pública irá tratar a respeito do projeto do novo píer que está com seu estudo de impacto ambiental disponível para consulta da comunidade em meio físico e on-line”, afirma o advogado da Regas, Celso Silva. O Estudo encontra-se disponível no site da Superintendência do Porto do Rio Grande de forma digital e também na Biblioteca Riograndense em formato físico.