Em 2024, o Brasil conquistou a primeira posição global na exportação de algodão beneficiado, registrando um recorde de 3,68 milhões de toneladas na safra 2023/2024, segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa). Esse cenário favorável destaca a TCP, responsável pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá, como um dos principais pontos de escoamento da commodity para o mercado internacional. A TCP movimentou 50,1 mil toneladas de algodão em 2023 e, até agosto de 2024, já alcançava 22 mil toneladas exportadas.
A expectativa da empresa é que esse número cresça significativamente com o pico de exportações, previsto entre outubro e janeiro. O Mato Grosso, maior produtor nacional de algodão, exporta volumes crescentes pelo terminal de Paranaguá, que se prepara para atender a demanda com melhorias em suas operações e na parceria com armazéns locais.
PUBLICIDADE
A logística para exportação do algodão se beneficia do uso dos caminhões graneleiros para o transporte da commodity até Paranaguá e, no retorno, para o transporte de fertilizantes ao Mato Grosso. Esse esquema otimiza custos para os exportadores e foi impulsionado pelo aumento de 14% nas importações de fertilizantes no Paraná entre janeiro e agosto de 2024, totalizando 6,9 milhões de toneladas.
A TCP investiu R$ 370 milhões entre 2022 e 2024 em infraestrutura, com a aquisição de 11 guindastes RTG e 17 caminhões TT (terminal tractors), além de melhorias nas vias de acesso ao terminal, ampliando em 200% a capacidade de agendamento. Atualmente, a TCP também oferece oito escalas semanais para o Extremo Oriente, conectando o Porto de Paranaguá aos principais mercados asiáticos e reforça sua posição como hub estratégico para a exportação de algodão.