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Cábrea vai interromper serviços por 45 dias em Santos

A cábrea Pará, guindaste flutuante usado no transporte de cargas pesadas e na montagem de equipamentos no Porto de Santos, ficará inoperante por, pelo menos, um mês e meio. Neste período, ela será deslocada para o Rio de Janeiro, onde passará por manutenção. 

A embarcação foi construída em 1977, na Alemanha, pelo estaleiro Krupp-Kranbau e pertence à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a estatal que administra o Porto de Santos. Atualmente, o equipamento está cedido à Manobrasso Serviços Marítimos, com sede no Rio de Janeiro. 


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Segundo o diretor da empresa, Leandro Heludjian, a ida da cábrea para a capital fluminense, na primeira quinzena do próximo mês, tem dois motivos. Primeiro, ela irá para docagem, onde o equipamento será reparado fora do mar. O processo tem de ser feito a cada seis anos. 

Com isso, a Manobrasso vai renovar as certificações da embarcação, de acordo com as exigências da Marinha do Brasil. Este procedimento deve durar até a segunda quinzena de março, quando a cábrea deverá retornar a Santos. 

“A cada período, ela precisa fazer a docagem, que é um reparo para que ela possa manter sua classe junto à Marinha, a classificadoras e a seguradoras. A última (docagem) foi em 2009. Ela vai para o dique para fazer a docagem e também outras manutenções flutuando”, explicou o executivo. 

Nos próximos dias, a Pará está atuando na montagem de um shiploader (equipamento usado para o carregamento de navios) no terminal da Cutrale, na Margem Esquerda (Guarujá) do Porto.

“Esse é um equipamento (a cábrea) único no cenário nacional porque trata-se de um projeto de guindaste sobre uma balsa. Ela é autopropulsionada e não precisa de rebocador”, explicou Heludjian. 

O executivo destaca que, no Porto de Santos, além da montagem de instalações e aparelhos, a cábrea é utilizada no transporte de cargas de projeto que entram e saem do complexo. Ela é capaz de içar até 250 toneladas. 

Detalhes

A Pará tem 50 metros de comprimento e 22 metros de largura. Sua altura chega a 35 metros, o equivalente a um prédio de 14 andares. A embarcação conta com refeitório e acomodações para até 18 tripulantes. Seu calado (a altura da parte da embarcação que fica submersa) é de 2,5 metros.

“A gente trabalha com apoio marítimo, movimentação de cargas de projeto, atendemos a Transpetro também e vários terminais com montagem de shiploaders”, destacou o diretor da Manobrasso, Leandro Heludjian.

A Tribuna






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