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CAP discute duplicação do acesso ao porto de Imbituba

O Conselho de Autoridade Portuária (CAP) do Porto de Imbituba (SC) mantém em sua pauta o acompanhamento das ações para a duplicação do acesso norte ao Porto de Imbituba, a Via Arterial Principal (VAP). O projeto básico de engenharia e o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental - EVTE-A, financiado pela Santos Brasil Participações e doado ao Município, foi elaborado com o objetivo de adequar a capacidade de tráfego previsto e subsidiar o processo de federalização das avenidas Marieta Konder Bornhausen e Manoel Florentino Machado.

A duplicação do Acesso Norte foi incluída pelo presidente do CAP, Gilberto Barreto, nos temas de discussão permanente pela Comissão de Relações Porto-Cidade, que tem o Prefeito José Roberto Martins como Conselheiro Relator. Além da rodovia a Comissão discute a implantação da Central de Triagem de Veículos nas margens da BR-101, como forma de regular o fluxo de tráfego destinado ao porto e para melhor atender os motoristas e suas famílias. O caminhão, afirma o presidente do CAP, é o navio na estrada e os motoristas merecem o máximo de conforto e atendimento quando chegam de viagem com suas cargas destinadas ao porto.

A proposta é melhorar a segurança, eliminar os pontos críticos e segregar o tráfego urbano do tráfego portuário. Para a elaboração do projeto foram realizados vários estudos técnicos de engenharia. Inicialmente o estudo de tráfego e logística dimensionou a movimentação prevista de veículos, o que permitiu simular, identificar e projetar a solução para possíveis impactos na rodovia. O resultado confirmou que em um futuro próximo a rodovia necessita ser duplicada.

O Estudo Ambiental Simplificado (EAS) também já foi feito para obtenção do Licenciamento Ambiental Prévio. Após a liberação do DNIT para a federalização da rodovia, a próxima etapa de estudos será o projeto executivo de engenharia e a inclusão do valor da obra, cerca de R$ 50 milhões no Orçamento Geral da União (OGU) de 2013. Com isto o DNIT poderá iniciar a licitação da empresa que realizará a obra. O prazo previsto para a execução é de 20 meses.

O Administrador do Porto de Imbituba, Jeziel Pamato, afirma que a duplicação da VAP vai melhorar o relacionamento do Porto com a cidade e facilitará a movimentação de cargas. “É uma grande obra, com recuperação e duplicação da via, ciclovias, calçadas, vias marginais e obras de arte. É importante, pois permite que os cidadãos circulem sem serem incomodados pelo tráfego intenso de caminhões do Porto. Para os transportadores, a via exclusiva de caminhões diminui o tempo de viagem e, consequentemente, os custos e todos saem ganhando”, explica.

De acordo com o Superintendente da Santos Brasil, Bruno Figurelli, "a empresa investiu no desenvolvimento do projeto com o objetivo de apoiar o poder público na melhoria das condições do tráfego urbano. A duplicação vai evitar o conflito das carretas de carga com os veículos de passeio e de transporte público da cidade". 

O Prefeito de Imbituba, José Roberto Martins, comenta que "esta obra é absolutamente vital para o sucesso da operação de contêineres no Porto de Imbituba. Se não for realizada, com a máxima urgência, teremos um colapso de mobilidade na cidade e um efeito nocivo no atendimento aos clientes interessados na área portuária. Apoiamos ao máximo a elaboração desse projeto pela Santos Brasil e sua equipe técnica, bem como a doação ao Município, através da Câmara de Vereadores", lembra.

A OBRA

A rodovia deverá ser duplicada e receber restauração na pista já existente, uma extensão de 4,76 km. De acordo com o engenheiro Maurício Brasiliense, da Santos Brasil Participações, o estudo pretende reduzir o custo do transporte, associado à queda do custo operacional e à redução na quantidade de veículos, bem como na redução da gravidade dos acidentes que ocorrem no trecho em função do aumento do maior fluxo decorrente da expansão dos terminais e da movimentação de cargas pelo Porto de Imbituba.

“A duplicação será feita paralelamente ao traçado da pista existente, no lado esquerdo, já que se trata de uma pista implantada e com características técnicas que atendem as normas atuais. Será construída uma faixa de segurança central, com 1,60 m de largura, em que será instalada a barreira de concreto tipo New Jersey e três pistas de 3,50 m para cada lado, em que está sendo considerada uma faixa preferencial para veículos de cargas. Ainda serão executadas calçadas e ciclovia, que terão fluxo separado da pista por um canteiro de 50 cm de largura ao longo de todo o trecho da avenida. O projeto ainda contempla o traçado para a execução de futuras faixas marginais com objetivo de orientar os acessos apenas em pontos específicos da via, melhorar o fluxo e a segurança”, explica o engenheiro Maurício Brasiliense.






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