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Celulose impulsiona crescimento no complexo portuário do Porto do Rio Grande

A carga geral tem sido o grande destaque no ano de 2016, na movimentação do complexo portuário do Porto do Rio Grande. O setor de estatística concluiu os dados de abril de 2016, e a relação do quadrimestre atual, com o mesmo período do ano passado, mostra uma elevação de 3,8% no total movimentado. De todos os itens abordados na carga geral, a celulose tem sido o principal produto, com quase um milhão de toneladas movimentadas. Com os quatro meses, o Porto acumula 10.827.724 toneladas.

O mês de abril apresentou uma redução, quando comparado isoladamente ao ano passado. “O abril de 2015 foi um marco histórico, por um incrível volume movimentado de soja e trigo. A diminuição já era prevista, mas, ainda assim, vimos o crescimento total superar o quadrimestre do último ano”, afirma o diretor-superintendente Janir Branco. Considerando apenas o mês de abril, foram movimentados, no complexo, 3.699.126 toneladas.


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Analisados os dados de janeiro a abril, a Carga Geral representa 3.347.986 toneladas, enquanto o Granel Sólido totaliza 6.083.755 e o Granel Líquido soma 1.395.983 toneladas. Embora, numericamente, menor que o granel sólido, a carga geral teve um expressivo aumento de 42,8%, enquanto o granel líquido subiu 7,7% e o sólido teve queda de 10,4%. “Analisamos os números com muita cautela, pois sabemos das dificuldades econômicas que vive o Brasil e o exterior. Dependemos da economia externa e a crise asiática também preocupa os setores produtivos”, avalia o superintendente.

Carga Geral em destaque

O ano atípico tem garantido ao segmento de carga geral, grande destaque na movimentação do complexo rio-grandino. A celulose já movimentou mais de 910 mil toneladas. O arroz é o segundo colocado, com mais de 280 mil toneladas. O fumo e o frango, juntos, têm mais de 170 mil toneladas. As cargas gerais podem ser em contêineres ou não. Somente no segmento de contêiner, houve um crescimento, no quadrimestre, de 2,2%, alcançando mais de 222 mil TEUs.

“Projetos importantes para o Estado, como o da Celulose Riograndense, auxiliam na elevação dos números portuários. A produção influencia desde os postos de trabalho na fábrica, na logística e no contexto portuário, gerando receita e empregos de Guaíba a Rio Grande. A elevação da carga geral mostra a dinamização da economia gaúcha, mas estamos atentos às ocorrências do cenário de grãos in natura, acompanhando o segmento produtor e as empresas, para entender os motivos da queda”, conclui Branco.

Algéria e China

Durante os quatro primeiros meses do ano, foram 964 embarcações que fizeram os mais variados movimentos de cargas (exportação, importação, cabotagem e navegação interior). No quesito exportação, os países que tiveram maior relacionamento com o Porto do Rio Grande foram, por ordem: China, Irã, Coreia do Sul, Estados Unidos e Vietnã. Na importação, os que mais enviaram produtos foram, por ordem: Algéria, Argentina, Arábia Saudita, Marrocos e Estados Unidos.

Fonte: Jornal Agora (RS)






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