O presidente da CMPC Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, foi o palestrante da reunião-almoço "Tá em Pauta", da Câmara de Comércio, realizada ontem, quarta-feira. Ele abordou "As florestas plantadas e sua contribuição para o crescimento de Rio Grande e região". Durante sua explanação, Nunes falou que em 2012 a Celulose Riograndense, com sede em Guaíba, representou 15,5% (600 mil toneladas) da movimentação do Porto Novo do Rio Grande. E com o projeto de expansão, essa participação pode chegar a 50% (3,4 milhões de toneladas/ano).
No projeto de expansão da Celulose Riograndense, o investimento da empresa deverá chegar a R$ 5 bilhões. Segundo Nunes, a CRG é a empresa exportadora mais antiga com atividade no porto público do Rio Grande e apoia dois projetos sociais na cidade - O Centro de Convívio dos Meninos do Mar (CCMar) e o Projeto Educação: distribuição de cadernos escolares e folhas de papel A4. Walter Lídio Nunes destacou a importância do porto do Rio Grande, que é a saída para o mar. Segundo ele, a empresa deverá exportar 95% da produção e a solução logística do porto é fundamental para esse projeto.
Sobre a área que a empresa utilizaria em São José do Norte para implantar um terminal de celulose, o presidente da CMPC Celulose Riograndense informou que a empresa está compondo uma solução junto com o Governo do Estado para agregar a outro projeto. A instalação de uma fábrica de celulose na região dependerá do resultado da discussão sobre um parecer da Advocacia Geral da União (AGU), que cria restrições para as empresas brasileiras com capital estrangeiro.
Fonte: Jornal Agora (RS)/Carmem Ziebell
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