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Navalshore

Cilindros passam por bateria de vistorias

O início dos trabalhos para a destruição dos 115 cilindros com gases tóxicos, armazenados no Porto de Santos, depende das medidas que a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) deverá tomar para cumprir exigências da Marinha do Brasil e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Nesta quarta-feira (16) , a Capitania dos Portos de São Paulo (CPSP) realizou vistoria nas embarcações que farão o acompanhamento dos produtos, que devem ser destruídos em alto-mar. As observações da autoridade marítima são sobre questões de segurança do tráfego marinho.


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Na última terça-feira (15) , os peritos da Marinha já haviam feito a inspeção na balsa que transportará os cilindros e também fizeram recomendações.

A Suatrans, empresa contratada pela Docas para o monitoramento dos trabalhos, deve fazer as alterações recomendadas para que uma nova vistoria seja realizada pela CPSP. Não há prazo estabelecido para que as modificações ocorram.

A Codesp afirma, por meio de nota que, “assim que aprovado pela Capitania dos Portos, o processo será retomado para destinação final dos cilindros”.

O Ibama também enviou um parecer sobre a operação onde faz algumas exigências. O órgão está montando uma equipe que virá de Brasília para acompanhar todos os trabalhos, tanto em terra quanto no mar. 

“A destinação final está sendo estudada por uma empresa especializada e envolvendo a melhor empresa química dos Estados Unidos. Tudo está sendo muito bem feito, com cuidado, pensando na questão da segurança”, afirma a agente ambiental federal do Ibama, Ana Angélica Alabarce.

Processo

Os cilindros ainda devem permanecer no cais santista por pelo menos uma semana. Depois do aval da Capitania, o transporte não pode começar imediatamente. 

Como o canal do Porto tem que ser interditado para a passagem dos produtos, há necessidade de se enviar, com oito dias de antecedência, um aviso aos navegantes para que ninguém entre na área de segurança durante o trajeto.

De acordo com a CPSP, com tudo autorizado, o processo de destinação final dos gases, entre transporte e destruição, deve durar cerca de 30 dias.

A destruição será feita de quatro maneiras, conforme o produto armazenado. Entre os cilindros, 15 contém diborano, 41 estão carregados com silano, 34 com fosfina, 16 com cloreto didrogênio, oito com diazometano e um com trifluoreto de boro.

Fonte: A Tribuna

 

 






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