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Cinco portos no Amazonas já apresentaram problemas

Há menos de três anos, cinco terminais hidroviários do interior do Amazonas, cujas obras são provenientes de recursos do Ministério dos Transportes na gestão de Alfredo Nascimento (PR), já apresentaram problemas.

O primeiro foi o de Parintins (a 369 quilômetros a leste de Manaus), o segundo o de Itacoatiara (a 176 quilômetros a leste de Manaus) seguido de Manaquiri (a 60 quilômetros a sudoeste de Manaus ). Depois houve problemas no terminal de Humaitá (a 700 quilômetros de Manaus) e nesta quinta-feira (12) no de Manacapuru (a 68 quilômetros a oeste de Manaus).

Em 2009, o porto de Parintins afundou. A obra do terminal custou R$ 14.202.213,17 e foi feita pelo próprio MT.

O porto de Humaitá, inaugurado em março de 2010, não aguentou a força da correnteza do Rio Madeira e se deslocou. A ponte do porto de Itacoatiara desabou depois de não suportar o peso de um trator. O acidente aconteceu 15 dias após a presidenta Dilma Roussef (PT) ter inaugurado a obra, que custou R$ 14.198.473,61. O terminal foi feito através de convênio entre MT e Codomar.

Em Itacoatiara, uma passarela de 45 metros, que faz a ligação do novo cais flutuante do município com a terra, se rompeu por não resistir ao peso de um trator. Na época, o acidente aconteceu durante a execução da montagem da ponte de ligação entre a instalação em terra e o novo cais flutuante do porto de Itacoatiara. O terminal de Itacoatiara custou R$ 9.936.535,47. O convênio para realização da obra foi feito pelo MT e Governo do Estado.

O terminal de Manaquiri foi o terceiro a parar as atividades em menos de um mês. O porto, que custou R$ 4.887.026,05, nunca havia funcionado antes do acidente. Na época, a Capitania dos Portos afirmou que o flutuante estava irregular por não ter o Certificado de Segurança e Navegação, documento obrigatório para a operação de embarcações.

Na última quinta-feira (12), a plataforma do porto de Manacapuru desabou após o rompimento dos cabos de sustentação do flutuante, devido ao peso causado pelo acúmulo de vegetação e toras de madeira que se acumularam no local. A obra foi orçada em R$ 7.946.968,13. O convênio foi feito entre MT e Governo do Amazonas.

Fonte: Jornal A Crítica (Manaus)/Audrey Bezerra


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