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Codesp conclui negociação com especialistas para estudo sobre dragagem

Na audiência de conciliação realizada pela 3ª Vara da Justiça Federal em agosto último, a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) se comprometeu a contratar um estudo sobre os impactos da dragagem do Porto de Santos ao meio ambiente. Na sexta-feira(11), quatro meses depois, a Docas concluiu as tratativas para a realização dos trabalhos. O próximo passo será a apresentação de uma proposta de trabalho, que será avaliada terça-feira (15).

Os estudos serão elaborados pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH) e o professor Gilberto Fialho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).


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A proposta de trabalho que será entregue pela equipe responsável pelos estudos deverá ser submetida à diretoria-executiva da Codesp na terça-feira (15). Em seguida, o Conselho de Administração (Consad) da estatal que administra o cais santista dará o aval para a contratação do trabalho.


Direção da Codesp e pesquisadores se reuniram na sexta-feira(11), em Santos
De acordo com a Docas, a avaliação da capacidade da atual configuração do canal de acesso, o estudo do comportamento do canal com 15 metros de profundidade e a possibilidade geométrica para navegação de embarcações com 360 e 400 metros de comprimento estão entre os itens a serem estudados. As obras de proteção necessárias para evitar a erosão nas praias de Santos e a deposição de sedimentos também serão pesquisados, assim como a capacidade máxima do canal em termos de atracações e seu aprofundamento para 17 metros.

Para a elaboração dos estudos, serão viabilizados modelos matemático e físico do Porto. A construção de um modelo reduzido do canal e do estuário vai permitir a avaliação dos efeitos da dragagem nas praias.

Segundo estimativas de professores da USP, para a construção de um modelo em escala do complexo portuário, é necessário um espaço com cerca de 3 mil metros quadrados. No entanto, alguns pontos ainda precisam ficar definidos, como a área de abrangência desse modelo físico e se, por exemplo, ele incluirá as praias.

Apesar da possibilidade de se construir o modelo físico na Cidade, há a opção de implantá-lo na Cidade Universitária da USP, na Capital, onde estão os simuladores computacionais necessários aos estudos lógicos e os bancos de dados utilizados pelos especialistas.

Fonte:A Tribuna online






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