A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) espera recuperar até o fim de 2014 os 13,2 metros de calado alcançados no porto de Santos após a primeira fase do Programa Nacional de Dragagem (PND). Atualmente, esse patamar está 12,3 metros. O presidente da Codesp, Renato Barco, destaca que a Secretaria de Portos (SEP) autorizou a administração do porto a assinar dois contratos emergenciais para as dragagens do canal e do berço. Os serviços serão executados pelas empresas Van Oord e DTA Engenharia, respectivamente.
Barco explica que os contratos possuem cláusulas rescisórias para o caso de a SEP concluir a licitação para a dragagem de manutenção do porto. O processo, no âmbito da segunda fase do plano de dragagem (PND II), resultará num contrato único em que a empresa vendedora fará as dragagens do berço, acesso ao berço e canal.
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De acordo com Barco, o porto está sendo dragado desde março de 2014. Ele conta que a DTA Engenharia está prometendo colocar uma draga até o dia 15 de abril e diz que a empresa vai cumprir uma programação para fazer a dragagem de berço. A Codesp também pretende fazer um terceiro contrato emergencial para a dragagem do acesso ao berço.
O presidente da Codesp diz que um litígio no contrato entre a SEP e a empresa Draga Brasil prejudicou a dragagem de manutenção, fazendo com que o calado chegasse ao patamar atual. “O fornecedor largou o trabalho antes de encerrar o contrato e não fez mais manutenção. E, numa das ações da praticagem, o calado do porto foi reduzido. Passamos de 13,2 metros para 12,3 metros. Esse passou a ser o calado oficial do porto, apesar de já ter sido dragado ele inteiro”, lembra Barco, em entrevista à Portos e Navios, durante a Feira Intermodal South America, em São Paulo.
(Da Redação)