Está em processo de desestatização, que deve ser concluído em novembro, com o leilão de concessão dos portos de Vitória e de Barra do Riacho
Durante audiência pública, a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) informou que o futuro dos cerca de 240 trabalhadores da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) será definido pela empresa compradora das ações.
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A Codesa está em processo de desestatização, que deve ser concluído em novembro, com o leilão de concessão dos portos de Vitória e de Barra do Riacho (Aracruz).
Na última quinta-feira, o Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES) organizou um protesto contra a privatização, colocando faixas na entrada do Cais Comercial de Vitória. Outros sindicatos também participaram do ato.
Todos os trabalhadores são servidores públicos celetistas. Isso significa que, mesmo que haja exigência de aprovação em concurso público, as empresas públicas não perdem o direito de dispensar trabalhadores sem justa causa.
“O concessionário terá a liberdade de dimensionar a sua empresa conforme a necessidade. Isso não necessariamente significa redução de efetivo, pode até significar aumento”, disse o secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni.
Ao longo dos 35 anos de contrato, os investimentos devem chegar a R$ 1,3 bilhão. Só o mínimo para o início do contrato, que inclui a criação de um acesso ao terminal de Capuaba, totaliza R$ 355 milhões. O terminal fica em São Torquato, Vila Velha. A ideia é de que seja criado um viaduto, para não prejudicar os moradores da região.
Fonte: Tribuna Online