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Conab lança edital para garantir 17 mil ton de milho

Preocupados com os empecilhos na distribuição de milho no Estado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), produtores reuniram-se ontem com representantes da Companhia em busca de soluções para o problema de transporte. Segundo a Conab, haverá, amanhã, leilões de fretes que somam 17 mil toneladas do total de aproximadamente 30 mil toneladas de milho que deveriam ter chegado ao Ceará. Desse total, apenas 14 mil toneladas já foram transportadas.

Também foi acertado que será oferecido valor mais alto às transportadoras como forma de atrair as empresas. Nos últimos meses, o Estado não foi suprido, neste período de seca, devido à falta de interesse em função do preço do frete. Os produtores, por meio dos sindicatos, se comprometeram a colaborar com R$ 1,20 por saca para compensar o transporte, no intuito de receber o milho que deveria ter chegado.

A superintendente do Ministério da Agricultura no Ceará, Maria Luiza Silva Rufino, afirma que ficou definido lançamento de mais dois editais nos dias 15 e 30 de outubro para contratação das empresas pela Conab. Ela também diz que foi elaborado documento para ser encaminhado ao ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, com o objetivo de marcar reunião na segunda quinzena de outubro.

"Vamos conversar sobre a preocupação com os meses de novembro, dezembro e janeiro, que é o período que ainda não tem chuva e a falta de milho estará acentuada". A ideia é antecipar editais de leilões dos meses seguintes, garantindo a oferta.

O titular da Secretaria de Desenvolvimento do Estado (SDA), Nelson Martins, destaca que, com a resolução do problema de transporte, a falta de milho será resolvida até os próximos dois meses. Ele explica que foi feita licitação anterior de 30 mil toneladas, dais quais chegaram 14 mil. "Tem aí mais 17 mil (toneladas) que faltam e são mais 4 mil que o Estado vai trazer, somando 21 mil toneladas".

Pensando em uma solução a longo prazo, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Flávio Saboya, ressalta que foi entregue proposta ao Governo Federal, no mês de julho, que vislumbra a construção de grandes armazéns de estocagem nas regiões produtoras no Nordeste, localizadas no Oeste da Bahia, no Sul do Piauí e no Sul do Maranhão.

"O milho está vindo do Mato Grosso e de Goiás. Se tivéssemos os armazéns e o governo estivesse comprando milho na região sempre no momento de baixa de preço, ele guardaria em um lugar próximo".

Balcões de venda

Flávio Saboya destaca que a Conab disponibiliza nos balcões de venda os grãos a três preços, variando com o porte do produtor. Devido ao período de estiagem, os agricultores recebem os grãos a valores mais baixos do mercado para servir de ração ao rebanho. A reunião de ontem ocorreu com representantes da Superintendência Federal de Agricultura no Ceará, da SDA e outros setores interessados.

Fonte: Diário do Nordeste / Gabriela Ramos






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