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Conferentes retrocedem em Itajaí

ITAJAÍ - A expectativa ontem era pelo fim da greve dos conferentes de carga e descarga, que completa 21 dias hoje. Os trabalhadores reuniram-se para analisar uma nova proposta da APM Terminals, empresa arrendatária do Porto de Itajaí. Ontem à noite, o superintendente do porto, Antônio Ayres dos Santos Junior, se encontrou com o prefeito Jandir Bellini (PP) para deliberar sobre a situação. Até o fechamento desta edição, a conversa não havia terminado. Durante todo o dia, as negociações, que prometiam terminar em acordo, segundo o secretário do Sindicato dos Conferentes, Márcio Guatiano, retrocederam.

Embora tenha concordado em novas conversações pelos próximos 60 dias para definir regras para a contratação dos conferentes, a empresa não abre mão de manter no quadro de funcionários os 19 portuários que possuem vínculo empregatício. Em nota, a APM Terminals informou que a contratação dos trabalhadores foi autorizada pela Justiça do Trabalho, através de liminar. A empresa afirma que os contratos só foram feitos após 10 meses de tentativas de acordo, que não tiveram sucesso.

Para os conferentes, conforme o advogado que representa a classe, Pablo Vargas, não faz sentido que os trabalhadores tenham contratos diferentes dos que forem admitidos pela empresa após o fim das negociações.

Ontem, chegou a ser anunciado que o Sindicato dos Arrumadores – que possui mais de 200 trabalhadores filiados – estaria aderindo à greve dos conferentes. A informação foi desmentida pelo presidente do sindicato, Ricardo Freitas.

A negociação

- A principal reivindicação dos conferentes é sobre a criação de regras para contratos com vínculo empregatício. Hoje eles trabalham como avulsos, com um salário médio de R$ 8 mil. A empresa oferece carteira assinada, plano de saúde e salário fixo de R$ 6,3 mil

- A intenção da APM Terminals é absorver, nestes moldes, 24 dos 54 conferentes que atuam hoje no Porto de Itajaí. Os demais teriam garantia de três dias de produção por mês, o que, para o sindicato, traria uma defasagem salarial de 70%

Fonte: Jornal de Santa Catarina/DAGMARA SPAUTZ






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