Quase seis meses após o acidente do Porto do Chibatão, Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Amazonas arquiva processo (454818.2011) relativo à apuração de deslizamento de terra, com soterramento de vítimas.
O arquivamento foi decidido durante reunião do conselho realizada no dia 25 de fevereiro passado. O ato da decisão só foi divulgado no Diário Oficial do Estado (DOE) do último dia 30 de março. O relator do processo foi o procurador do MPE, Pedro Bezerra.
Pedro Bezerra, de acordo com a decisão publicada no DOE, argumenta que o processo foi arquivado porque “foram exauridas todas as atribuições do órgão ministerial no caso”.
No acidente, pelo menos duas pessoas desapareceram junto com os escombros que foram para o rio. O desmoronamento aconteceu no dia 17 de outubro do ano passado. O Porto Chibatão é o maior porto privado do Estado do Amazonas. Antes do acidente do último dia 17 de outubro estima-se que ele era responsável por 60% de todas as mercadorias que entravam e saíam do Polo Industrial de Manaus.
Durante audiência pública na Câmara Municipal de Manaus, logo após o acidente, o superintendente do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), Marco Antônio Oliveira, disse que o acidente não aconteceu por causas naturais, mas ocorreu porque o aterro foi construído sobre um terreno instável. “Todo terreno a margem do rio é comprometido e o acidente não foi só causa natural: o aterro foi construído sobre um terreno instável”, disse na época.
Fonte:Portal A Crítica/Audrey Bezerra
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