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Custo e barreiras prejudicam exportações de congelados

A região Sul embarca 88% das exportações de carnes congeladas do Brasil, líder mundial na produção de aves, mas barreiras comerciais e o custo logístico estão prejudicando as exportações na região. Consultor da Ship Consult, Robert Grantham, destaca que o Brasil não cresce com a competitividade que a indústria precisa e por isso está perdendo competitividade no mercado. O assunto foi tratado nesta quinta-feira (20), durante um dos painéis do Sul Trade Summit, que ocorre até esta sexta em Itajaí.

O diretor do núcleo financeiro da União Brasileira de Avicultura (Ubabef),José Perboyre, explica que está previsto um aumento de 46% das exportações de carnes congeladas nos próximos 10 anos, por isso é preciso se investir no setor em contêineres refrigerados, os reefers. Outros investimentos também são importantes para a manter o Estado na briga entre os armazéns, segundo o diretor de logística da BRF, José Perottoni.

- Operar em Santa Catarina é viável, mas precisa lutar por calados maiores e melhor bacia de evolução para manter-se atuante - diz.

Barreiras comerciais. Mesmo com previsão de crescimento, o diretor da Marfrig, Clever Pirola Ávila, garante que o Brasil enfrenta muitas barreiras comerciais com África do Sul, Rússia e Argentina, por exemplo, e possui um modelo logístico extremamente caro e antiquado. Para ele, o país está perdendo a oportunidade de se consolidar como grande potência por causa do alto custo e baixa qualidade dos modais.

- Nossa exportação não suporta os altos custos de logística que temos.

Fonte: A Notícia/SC






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