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Demanda de frete rodoviário no agronegócio cresce 8,6% em julho, aponta levantamento da Repom

No comparativo de janeiro a julho, mesmo com a pandemia, o aumento na quantidade de fretes realizados frente a 2019 foi de 10,3%

Segundo o Índice de Fretes e Pedágios Repom (IFPR), a demanda por frete rodoviário no agronegócio, mesmo com os impactos da pandemia, cresceu 8,6% em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. Ao considerar os primeiros sete meses do ano, é possível notar um aumento de 10,3% na quantidade de operações de frete realizados para este setor da economia.


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Ao analisar a evolução das atividades da indústria e do varejo, sem levar em consideração o agronegócio, o mês de julho representou um crescimento de 7,8% frente a 2019. Ao comparar a média dos dias do mês de julho com o período pré-pandemia, é possível notar um aumento na demanda de 2,1%. “O dado mostra o reaquecimento e a retomada das atividades, já que, em junho, tivemos uma queda de 2,1%”, afirma Thomas Gautier, head de Mercado Rodoviário da Edenred Brasil.

Já no acumulado de janeiro a julho, comparando 2019 com 2020, houve um crescimento de 6,7% nas operações, o que confirma uma estabilidade frente ao compilado até junho, além de um forte retorno da economia para estes setores. A previsão de aumento na demanda por frete para este ano, se não fosse a pandemia, seria em torno de 10%. Nas rotas portuárias, o destaque ficou por conta de destinos como Paranaguá, que cresceu 58%, Miritituba, com 22%, e Santos, com aumento representativo de 23%.

A Repom, empresa de soluções de gestão e pagamento de despesas para frota própria e terceirizada da Edenred Brasil, traz mensalmente os dados e as análises do período. Neste levantamento, foram analisadas de janeiro a julho de 2019 2,1 milhões de operações. Em 2020, o número subiu para 2,2 milhões.

O estudo também traz um cenário para o universo das passagens nas praças de pedágio, considerando o recorte dos sete primeiros meses de 2020 e 24 milhões de passagens emitidas. O ritmo mensal de passagens apresentou queda na média diária de 12% nos últimos dois meses - junho e julho - considerando o mesmo período para os meses pré pandemia. Ainda assim, eles apresentaram uma melhora ao analisar os meses de maio e junho, com queda de 20%.

O tráfego de veículos apresentou queda média de 12,7% em julho comparado com o período pré pandemia. Ainda assim, já apresenta melhora de 10 pontos percentuais frente a junho (23%) e uma melhora de 14 pontos percentuais nos últimos dois meses (27%).






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