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Demanda futura

Sondagens existem, mas vendas de equipamentos para movimentação de granéis sólidos estão em banho maria -- Os investidores ainda estudam com cautela o aporte de recursos em projetos para ampliar a movimentação de granéis sólidos. Os fornecedores identificam grande volume de sondagens a respeito de equipamentos após a Lei 12.815/2013, mas o impacto nas encomendas ainda não se concretizou. As empresas acreditam que até 2016 esse cenário deve melhorar. Para se adaptarem ao cenário, alguns fornecedores estão enxugando seus quadros e apostando em outros segmentos enquanto as compras de equipamentos portuários não reaquecem.


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Nos últimos oito meses, a Aumund registra aumento no número de consultas e estudos de viabilidade. As demandas partem principalmente dos operadores portuários de médio porte. O gerente de vendas da empresa, Bernardo Miranda, observa potenciais clientes com autorização para novos empreendimentos que ainda estudam a melhor forma de investir. “Temos grande número de consultas, mas os processos ainda não estão sendo decididos”, conta. Enquanto as demandas não se concretizam, a empresa vem focando no treinamento da equipe.

Miranda observa maior procura por equipamentos, tanto para movimentação de grãos quanto para minérios. No entanto, a Aumund projeta que o impacto dos novos projetos do setor portuário na demanda por equipamentos deve ocorrer até 2016. Ele relata que existem operadores querendo crescer, mas receosos com a falta de infraestrutura do país. “Temos metas e trabalhamos no horizonte de médio prazo porque são equipamentos caros, que exigem trabalho. O cliente não compra um shiploader de uma hora para outra”, observa Miranda.

A Metalmeth Equipamentos percebe grande sondagem de clientes interessados em aumentar e melhorar infraestrutura de carregamento de navios. Apesar da especulação na área de movimentação de granéis sólidos nos portos, a procura não repercutiu expressivamente no fechamento de negócios. “Existem estudos sendo feitos pelos clientes sobre projetos novos para fazer investimentos nos próximos meses ou 2015. Estamos sentindo o mercado bem aquecido, principalmente o porto de Santos, onde temos maior atuação”, relata o diretor da empresa, Ricardo de Souza Eckel.

Na linha de movimentação, a Metalmeth trabalha com correias transportadoras, elevadores, torres e passarelas. A empresa acredita que os negócios continuarão crescendo no final de 2014 e em 2015. A meta é manter crescimento anual de 15%. “Até agora foi um ano economicamente médio para nós, mas acredito que o mercado vai dar uma agitada no segundo semestre porque, historicamente, é assim. Estou acreditando que o setor continuará com nível de investimentos bom em 2015”, projeta Eckel.

A Industrial Pagé também planeja crescer média de 15% em 2014 e nos próximos anos. A empresa, no entanto, espera um aumento de procura já a partir deste ano. O diretor comercial, Adenilson Vilela, conta que a Pagé já recebeu diversas consultas de orçamentos para ampliações. Atualmente, a empresa está focando na linha de movimentação e armazenagem, apostando na carência de estrutura para escoamento da safra brasileira de grãos e considerando o potencial de produção e exportação brasileiro. “Não temos mais como continuar com a estrutura existente e, por se tratar de equipamentos de grande porte, teremos ainda alguns anos até que, ao menos, tenhamos uma condição melhor para nossos portos”, alerta Vilela.

A Terminal Full Dealer (TFD), distribuidora de equipamentos da Terex Gottwald, está confiante com perspectiva de ampliação e construção de novos terminais portuários pelo Brasil. No entanto, a empresa ressalta que a viabilidade dos projetos enfrenta resistência de órgãos ambientais e que ainda existe muita burocracia para obtenção de permissão de operação para novos projetos e para ampliação de operações.

Em 2014, a TFD entregou dois guindastes móveis portuários da Terex Gottwald para o descarregamento de fertilizantes, sendo um equipamento para a Mosaic, em Paranaguá (PR), e outro equipamento para a Vanzin, de Rio Grande (RS). Recentemente, a TFD também acertou contrato para o fornecimento de dois equipamentos sobre pórticos com moegas com sistema para despoeiramento integradas, que deverão chegar ao Brasil no começo de 2015.

A nova Lei dos Portos (12.815/13) também tem fomentado as prospecções e projeções de negócios da Tenova do Brasil (TBRA) para os anos de 2015, 2016 e 2017. O gerente de vendas da empresa, Flávio Barros, diz que o mercado brasileiro de equipamentos de movimentação de granéis sólidos está em pleno desenvolvimento e carente de soluções que adequem a implantação do projeto às condições internacionais, otimizando sistemas e custos.

Um dos principais equipamentos da Tenova são os descarregadores contínuos de navios. A empresa possui patente do sistema de elevação, o que permite melhor eficiência na recuperação do material no porão do navio. “A Tenova tem mostrado ao mercado soluções que melhor se adequem aos projetos, tendo como principal foco a redução nos custos de aquisição de equipamentos e também no prazo de implantação final”, destaca Barros.

A Tenova iniciou 2014 com contrato para fornecimento e fabricação de um descarregador de navios para o complexo de Pecém (CE). A empresa identifica que o setor conta com implantação de projetos para ampliação da capacidade atual de exportação e importação de grãos e fertilizantes, o que demanda investimentos em equipamentos como transportadores de correia, carregadores e descarregadores de navio e soluções de manuseio, carregamento e descarregamento destes materiais para o transporte terrestre.

A participação das commodities agrícolas e minerais nas exportações brasileiras correspondeu a 62,3% da tonelagem de cargas movimentadas no Brasil no primeiro trimestre de 2014. Nesse período, a movimentação de granéis sólidos totalizou 127,7 milhões de toneladas brutas, crescimento de 5,7% em relação ao mesmo período de 2013. Nos três primeiros meses de 2014, os portos organizados registraram incremento de 6,6 milhões de toneladas na movimentação de granéis sólidos.

O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Mario Povia, ressalta o aumento na movimentação de soja, milho, farelo de soja e fertilizantes nos portos públicos. O incremento da movimentação de minério de ferro concentrou-se no porto de Itaguaí (RJ). Entretanto, a movimentação da carga continua concentrada em terminais privados. As expectativas em torno da movimentação da commodity não são tão positivas quanto para soja.

O diretor-executivo da Comissão Portos, João Emílio Freire Filho, identifica que, apesar de o Brasil ter um dos mais modernos parques de exportação de minério de ferro, existe excesso de oferta de produtos siderúrgicos no mundo. Uma das razões foi o aumento da produção acima da capacidade de consumo, impactada pela redução de crescimento econômico. Ele cita a China, que crescia 10% ao ano, está crescendo a 7%, enquanto os Estados Unidos sonham conseguir crescer 3% ao ano.

João Emílio acrescenta que os mercados encolheram quando havia grandes investimentos em produção. Com isso, ocorreu saturação, queda de preços e a dificuldade de exportar mais. “Estamos com supercapacidade de produção e não há consumo para isso. Dificilmente teremos algum crescimento significativo na exportação de minério de ferro. Essa capacidade fica muito comprometida”, avalia João Emílio. Ele acredita que haverá guerras de preço ‘violentas’ em função da situação econômica dos países exportadores e diz que não existe perspectiva de melhora em curto prazo.


Segundo a Agroconsult, o Brasil vai ampliar a produção de milho e soja em 84 milhões de toneladas nos próximos 10 anos, alavancada principalmente pela movimentação de milho. Pela projeção, a produção dos dois insumos pulará de 168 milhões toneladas, na safra 2012/2013, para 252 milhões de toneladas em 2022/2023.

A Lei dos Portos também contribuirá para essa expansão caso se concretizem projetos de terminais portuários e estações de transbordo de carga na região Norte para o escoamento de grãos numa rota alternativa a Paranaguá, Santos e São Francisco do Sul (SC). Nesses portos, as movimentações de soja sofreram, respectivamente, incrementos de 1,6 milhão de toneladas, um milhão de toneladas e 485 mil toneladas no primeiro trimestre de 2014.

— Destaco o crescente interesse privado no corredor Norte, uma fronteira extremamente importante na expansão do setor portuário que permitirá o escoamento de grãos para China, via Canal do Panamá, e para a Europa, com distância a percorrer dos navios menor do que saindo dos portos do Sul e Sudeste — disse o ministro da SEP, Antonio Henrique Silveira, em audiência em junho, na Câmara dos Deputados.

Na ocasião, a Antaq destacou a importância da questão hidroviária para escoamento de granéis pelo arco norte, em regiões como Miritituba e Santarenzinho, via Barcarena. “Temos arrendamentos portuários por fazer em Outeiro (PA). Também faço referência ao Tegram, que é um consórcio de empresas que vai movimentar no porto de Itaqui (MA) em 2014 e também à estrutura de movimentação do porto de Santana (AP)”, disse Povia.

A MIND Estudos e Projetos já percebeu aumento nas consultas sobre novas rotas para o escoamento de grãos pela região Norte. A empresa vem assessorando novos players nesse mercado, que busca alternativas de transporte para a produção dos insumos da região Centro-Oeste. O diretor da empresa, Rodrigo Paiva, acredita que o novo eixo vai ganhar cada vez mais espaço. “Da região de Sinop (MT) para cima, é mais viável levar esses grãos para o Norte do que para o Sul, desde que exista infraestrutura”, avalia.

Ele lembra que a BR-163 possibilitará a ligação entre o Centro-Oeste e a divisa com o Pará. A expectativa é que esse trecho da rodovia federal seja licitado ainda em 2014. Paiva diz que essa logística não existiu até hoje porque nunca houve acesso adequado. A ideia é que a soja vá de Sinop (MT) até a região de Itaituba/Miritituba, no Pará, onde a carga seguirá de balsa até Barcarena (PA) e Santana (AP).

Em abril, a Bunge inaugurou uma estação de transbordo, em Miritituba, e o terminal portuário Fronteira Norte (Terfron), em Barcarena, ambos no Pará. O complexo portuário terá capacidade de escoamento de até 2,5 milhões de toneladas de grãos em seu primeiro ano de operação. A empresa investiu R$ 700 milhões na infraestrutura portuária e na logística, esta última em parceria com a Amaggi. “Esse novo investimento permitirá alavancar o desenvolvimento no norte do país, melhorando a logística de grãos, gerando alternativa mais eficiente, econômica e rápida para escoamento dos grãos”, explica Pedro Parente, presidente da Bunge Brasil.

O terminal de Miritituba possui sistema de sustentação do píer que compensa as variações de níveis do rio Tapajós. O píer é suspenso por correntes que permitem a movimentação de acordo com o nível da água. Além disso, o processo de carregamento e descarregamento dos grãos é realizado em área coberta, permitindo operação mesmo em dias chuvosos. A carga das barcaças que chegam pelo rio ao Terfron será desembarcada de forma contínua, por meio de um equipamento com sistema de esteiras de carregamento e sugadores especiais.

Saindo das barcaças, os grãos são transferidos para silos e armazéns. Já o embarque em navios para exportação acontecerá por três torres de carregamento que transportam a carga desde os armazéns por meio de esteiras 100% controladas por computador, com dispositivos especiais de segurança.

A maior parte da soja e do milho embarcados em Barcarena seguirá para a Ásia e Europa. Até o final de 2015, o Terfron será o segundo maior terminal exportador da Bunge Brasil, com capacidade de escoamento de quatro milhões de toneladas/ano, ficando atrás apenas do TGG (Terminal de Granéis do Guarujá), no porto de Santos (SP), que exportou cerca de oito milhões de toneladas em 2013.

Para a movimentação de granéis sólidos, a linha da Terex Gottwald possui equipamentos com capacidade para içar até 200 toneladas e raio de operação de 40 metros a 60 metros. Os guindastes da Terex Gottwald podem ser móveis sobre pneus, móveis sobre pórticos ou fixos sobre pedestais, de acordo com as necessidades do cliente para descarga e carga. “As caçambas para a manipulação dos materiais são feitas sob medida, conforme a densidade do produto a ser manipulado assim como o raio de ação necessário”, explica o diretor executivo da TFD, João Cagnoni. O equipamento atinge índices de produtividade de até 1,5 mil toneladas/hora.

Cagnoni conta que a Terex Gottwald está introduzindo um sistema de acionamento híbrido que permite o acúmulo de energia quando a carga é descarregada e quando o equipamento é freado. Ele explica que a energia guardada é utilizada no próximo ciclo do equipamento. O diretor executivo da TFD diz ainda que o cenário para manutenção e modernização de equipamentos também é positivo, na medida em que os clientes estão se conscientizando da importância da manutenção preventiva dos equipamentos, garantido o bom funcionamento e evitando interrupções inesperadas e custos adicionais.

Vilela, da Industrial Pagé, enxerga um cenário promissor para serviços de manutenção e demanda para modernização de equipamentos de movimentação de granéis. Ele lembra que boa parte da estrutura existente precisa ser modernizada. «Estamos inovando e modernizando nossos equipamentos o tempo todo para acompanharmos as mudanças do mercado», ressalta Vilela.

A Metalmeth se destaca com sistemas de controle de particulados. Há cerca de um mês, a empresa apresentou à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) um sistema que promete eliminar 100% das poeiras geradas por emissão de particulados na descarga de caminhões com tombadores. “Quando o grão entra na moega, o ar lá de dentro é retirado e arrasta poeira para fora. Como o porto de Santos está dentro da cidade, essa poeira vai para vizinhança. Conseguimos enclausurar e captar totalmente esses particulados nas descargas”, explica Eckel.

Miranda, da Aumund, diz que o mercado para movimentação de granéis sólidos é competitivo, sobretudo pela oferta de equipamentos chineses com preços baixos e produtos brasileiros baratos. Apesar das opções, ele acredita que o nicho de atuação da Aumund não sofra tanto com a concorrência de produtos asiáticos. Ele diz que muitos são considerados limitados.

O diretor comercial da Drawind Projetos Industriais, Renato Ferreira, avalia que a engenharia na área de mineração está em crise e perdendo competitividade para China e Índia. Ele conta sobre um cliente que venceu obra relevante na área de portos com uma parceria com empresa indiana, que fará toda engenharia na Índia. Ele também fala de fabricantes que informam ter perdido obra porque a fabricação será na China. “O&G e portos não enchem meus olhos porque, quando vou correr atrás de serviço, está sendo feito tudo fora. Na área de mineração, estão comprando muita coisa na China, inclusive engenharia. A tendência é fazer muita coisa fora do Brasil”, avalia Ferreira.

Ferreira revela que a Drawind estava sem serviço para o mês de junho. “Hoje, não tenho serviço para fechar o mês. Tenho perspectivas de clientes que estou sondando. A tendência é melhorar porque alguns clientes estão emplacando projetos, mas nada concreto”, conta.

Os clientes, segundo Ferreira, afirmam comprar produtos acabados na China por 40% e até 60%. “Meu foco maior que sempre foi mineração, de um tempo para cá, praticamente não tenho grandes projetos nessa área. O que está me mantendo é a área de cimento”, afirma. A empresa também está finalizando duas caldeiras para a Klabin (PR), do segmento de papel e celulose, referente a um contrato fechado em 2013.

A Aumund, por meio da linha Samson, oferece soluções móveis para movimentação de granéis sólidos nos portos. A empresa aposta em empresas privadas que operam portos públicos e precisam, basicamente, carregar e descarregar os navios e, no final do expediente, guardar o equipamento, sem a necessidade de fazer investimentos fixos em caminhos de rolamento, sistemas de movimentação de granéis com transportadores de correia fixo. “É o nicho que a Aumund/Samson ataca e é bem requisitada”, explica Miranda.

Ele diz que os clientes são bastante exigentes, principalmente em relação à operação diversificada do equipamento. E conta que os operadores buscam, inclusive, shiploaders que operem grãos e minérios. A empresa trabalha com shiploaders de diversas configurações, dependendo da capacidade desejada, tipo de alimentação de energia, largura do cais e altura do embarque. Os equipamentos, móveis ou semimóveis, têm possibilidade de receber até quatro caminhões ao mesmo tempo ou pás-carregadeiras. “O diferencial é ter uma máquina robusta, eficaz e muito flexível que consiga fazer operação grande e contínua com equipamentos móveis”, destaca Miranda.

A Aumund também possui outras linhas de produtos, incluindo moegas ecológicas, com sistema de despoeiramento, usadas para receber materiais de grabs. “Estamos preparados. Os processos que precisam ser resolvidos com maior rapidez. Eu e meus concorrentes estamos fazendo muitas propostas. Ficamos sabendo de poucos projetos que fecharam”, afirma Miranda. Eckel, da Metalmeth, acrescenta que estão surgindo novos transbordos e carregamentos de barcaças no Tocantins e Pará.

Enquanto isso, produtores de soja defendem mais agilidade no processo de licenciamento ambiental e a ampliação de investimentos em infraestrutura. O presidente da Câmara Setorial da Soja, Glauber Silveira da Silva, diz que a liberação dos novos projetos que vão impactar a movimentação de grãos não está acontecendo no ritmo que se esperava após a publicação da nova Lei dos Portos. “Estamos com a questão portuária defasada. Achamos que haveria certa evolução em relação a 2013, mas acabou não acontecendo. Está fluindo, mas não como deveria”, analisa Silva, que também integra o conselho consultivo da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja).

Silva diz que o primeiro passo a ser dado deve ser investir em infraestrutura para desafogar os portos de Santos e Paranaguá. Ele acrescenta que os investimentos nos portos de Itaqui (MA) e Belém (PA) estão lentos. O presidente da Câmara Setorial da Soja acredita que, se houver um esforço, é possível alavancar esses projetos num horizonte de cinco anos. “Até o momento, não vimos evolução, principalmente no chamado arco norte. Os investimentos são muito demorados. Existe interesse privado, mas tem a questão logística. Não adianta ter porto, se não tem forma de escoar. Santos, Paranaguá e São Francisco do Sul não têm espaço”, alerta Silva.

Dados do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) apontam que o Brasil está investindo 0,6% do PIB por ano em infraestrutura de transportes, quando deveria estar investindo 3,4% por ano para atingir a média mundial. João Emílio, da Comissão Portos, diz que, se esse percentual fosse aplicado na expansão intermodal e compra de equipamentos, existiria aumento de consumo de aço no país. Segundo ele, existem minerais de regiões afastadas do país que precisam vir para as indústrias do Sul e Sudeste.






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