A demora no abastecimento de navios no Porto de Santos tem causado atrasos na partida de embarcações do cais santista. Em alguns casos, o procedimento só ocorre seis horas após a conclusão das operações, o que causa transtornos e prejuízos aos usuários do complexo.
Os cargueiros utilizam um combustível especial, o óleo bunker. Na região, seu carregamento é responsabilidade da Transpetro, subsidiária da Petrobras.
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Para que um navio seja abastecido, é necessária uma solicitação à Transpetro. O pedido tem de ser apresentado com 7 a 10 dias de antecedência para que outra empresa, a SC Transportes, faça a operação.
Porém, isso não significa que o abastecimento ocorrerá sem afetar as operações e as viagens. Segundo um agente marítimo que prefere não se identificar, o problema se agravou nos últimos dez dias. Em um dos casos relatados, o navio chegou ao Porto no domingo e concluiu suas operações no dia seguinte. Porém, o abastecimento só ocorreu seis horas após o fim dos embarques de açúcar.
Em outro caso, a embarcação concluiu operações às 13h, mas só às 19h foi disponibilizada uma barcaça para o abastecimento do cargueiro. “Às vezes, o terminal nos põe para fora para outro navio operar. Aí temos que ir para a Barra. Quando isto acontece, na volta, pode não haver local para atracar, então buscamos um ponto em cais público”.
A Tribuna apurou que nas últimas semanas houve redução da oferta de bunker no Porto. O problema piorou na segunda-feira.
Fonte: A Tribuna