A chegada de mais 2.400 automóveis Ágile, da GM, no Porto Novo do Rio Grande, na última sexta-feira, extrapolou a capacidade de armazenamento do Pátio Automotivo do porto rio-grandino, que já contava com carros de desembarques anteriores. O Pátio Automotivo tem capacidade para 4.200 veículos e a quantidade de automóveis importada ultrapassou seu limite. Além deste espaço ter ficado lotado, mais 200 carros estavam estocados no interior do Porto Novo, 300 do modelo Captiva foram colocados no pátio atrás da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) e 150 no pátio atrás dos armazéns D3 e D4 da Superintendência do Porto de Rio Grande (Suprg), que nunca tinham sido utilizados para este fim.
Na sexta-feira, mais de seis mil carros estavam armazenados no Porto Novo. E na próxima quinta-feira, chegam mais 1.400 dos modelos Ágile, vindos da fábrica da GM da Argentina, Malibu, dos Estados Unidos, e Captiva, do México. Segundo o gerente operacional da GM em Rio Grande, Angelo Christ, o volume de importação aumenta muito no final de ano em decorrência do crescimento das vendas. Até setembro, a quantidade de veículos importados era de seis a sete mil por mês e em outubro pulou para nove mil. "O final de ano aquece o mercado. As pessoas começam a receber o 13º salário, a taxa de juros está baixando e os prazos aumentando. Com isso as vendas aquecem e puxam as importações", observa Christ.
Sobre o espaço para armazenagem no Porto Novo, o gerente explica que extrapolou porque chegaram dois navios na mesma semana - um na terça, com automóveis modelos Malibu e Captiva, e o outro na sexta, com Ágile - e não houve tempo suficiente para fazer a nacionalização. Normalmente, há um intervalo de cinco a seis dias entre a chegada de um navio e outro. Como sábado já começaram a ser colocados em caminhões-cegonha veículos descarregados na terça-feira e nesta segunda serão colocados outros, Christ diz que será aberto espaço para os automóveis que chegarão na próxima quinta-feira. Do porto de Rio Grande, os veículos seguem em caminhões-cegonha para distribuição nacional.
Fonte: Jornal Agora (RS)/Carmem Ziebell/Assessoria
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