Com quatro meses de atraso, a Prefeitura de Itajaí recebeu a primeira parcela dos recursos para a desapropriação dos imóveis que ficam no entorno da obra da Via Portuária do município. Os quase R$ 4 milhões foram liberados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) esta semana. A intenção é concluir todo o processo de indenização em até seis meses.
- Na próxima segunda-feira nós começaremos a notificar os proprietários dos imóveis para que compareçam com a documentação na prefeitura. De imediato iniciaremos as negociações - garante o secretário de Planejamento e Orçamento de Itajaí, João Omar Macagnan.
O secretário fala que, a princípio não é possível afirmar quantos imóveis serão indenizados com os R$ 4 milhões. Segundo Macagnan, cerca de 155 terrenos e casas, nos bairros Cordeiros e São Vicente, passarão pelo processo. Para a conclusão das desapropriações, o Dnit ainda terá de liberar R$ 8 milhões, totalizando os R$ 12 milhões previstos.
- A boa notícia é que as desapropriações não pararão mais. A medida que forem sendo feitas, nós prestaremos contas e o Dnit vai liberando o restante dos recursos - afirma Macagnan.
Enquanto isso, os militares do 10º Batalhão de Engenharia de Construção de Lages, que desde julho do ano passado estão na cidade, continuam executando a primeira etapa da obra, que consiste no sistema viário desde a BR-101 até a ponte Vilson Kleinübing, no Bairro Cordeiros. A próxima fase, a que depende das desapropriações, consiste na construção do elevado exclusivo para caminhões da BR-101 ao Bairro Cordeiros. Após isso, vem ainda uma terceira etapa, que fará a ligação da via com o porto. Não há previsão para o término da obra.
A Via Portuária será totalmente custeada pelo governo federal, através do Dnit. A administração municipal ficou responsável por deixar pronto o projeto da obra, realocar as famílias que moram no entorno da construção e fazer o levantamento dos imóveis que serão indenizados
Fonte:JORNAL DE SANTA CATARINA
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