A Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ), que administra os Portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói e Angra dos Reis, atingiu uma nota global de 54,9 no Índice Integrado de Governança e Gestão Pública do Tribunal de Contas da União (IGG/TCU) em 2021. O resultado corresponde a um crescimento de 48% na comparação com a avaliação anterior, realizada em 2018, e indica que a atual gestão da autoridade portuária vem aprimorando as boas práticas de governança.
Segundo o diretor-presidente da Docas do Rio, Francisco Antonio de Magalhães Laranjeira, o desempenho alcançado nesse intervalo entre as avaliações de 2018 e 2021 materializa o esforço da atual gestão, iniciada a partir de fevereiro de 2019: “Temos buscado, incessantemente, a melhoria da eficiência, o aperfeiçoamento dos processos e a solidez do sistema de governança corporativo adotado”.
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Nas avaliações temáticas, também comparando as notas obtidas em 2021 com as de 2018, destaca-se o aumento de 111% no resultado do IGG/Pessoas, 83% no resultado do IGG/Governança, 51% no resultado do IGG/Tecnologia da Informação e 38% no resultado do IGG/Gestão de Contratações, esse último atingindo a maior nota individual com 73,4 pontos.
Para o presidente Laranjeira, ao utilizar os resultados do IGG/TCU como norteador de ações de melhoria contínua, a Docas do Rio será cada vez mais rentável, eficiente, dinâmica e transparente: “A companhia vem se reposicionando como protagonista nas ações de provisão de infraestrutura e na viabilização das operações portuárias com segurança e eficiência, assumindo sua principal missão na qualidade de autoridade portuária e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico regional ao tornar os portos sob sua gestão mais competitivos e atraentes para a viabilização de novos empreendimentos”.
O TCU realiza, sistematicamente, levantamentos para conhecer melhor a situação da governança no setor público e estimular a adoção de boas práticas. Desde 2017, o órgão unificou quatro levantamentos de governança (pessoas, TI, contratações e governança pública). Este ano, incluiu também a governança orçamentária. Participam desse levantamento 378 organizações públicas, tendo seus resultados agrupados pelos setores e respectivas personalidades jurídicas – ministérios, autarquias, estatais, bancos, conselhos profissionais, entre outros.