A Dow deu início a um projeto de intermodalidade em São Paulo, incorporando o transporte ferroviário para a movimentação de seus insumos no Brasil. A primeira fase da iniciativa conecta o Porto de Santos à planta da Dow em Hortolândia e ao armazém da empresa em Paulínia, utilizando um sistema logístico integrado operado por MRS Logística, Contrail Logística e DP World Brasil. Os contêineres chegam ao terminal marítimo operado pela DP World Brasil, passam pelo desembaraço aduaneiro na DSV – Global Transporte e Logística e seguem pela ferrovia da MRS até o Terminal Intermodal de Jundiaí (Tiju). De lá, os equipamentos são transportados por via rodoviária, sob gestão da Contrail Logística, até os destinos finais da Dow.
A adoção do modal ferroviário permite uma redução estimada de 45% nas emissões anuais de carbono nas rotas envolvidas. A MRS ressalta que, além do impacto ambiental positivo, o modelo intermodal oferece custos logísticos mais competitivos e maior segurança no transporte dos insumos químicos. Segundo Bruno Goya, diretor de transporte rodoviário, armazéns e intermodalidade da Dow para a América Latina, essa estratégia combina eficiência e sustentabilidade, utilizando o modal mais vantajoso para cada trecho.
PUBLICIDADE
O crescimento do transporte ferroviário no Brasil, que atualmente responde por 27% da movimentação de cargas, reflete o interesse crescente de empresas em investir nessa alternativa. Marco Dornelas, gerente comercial de carga geral da MRS Logística, destaca que projetos como o da Dow demonstram o potencial da ferrovia para reduzir custos, aumentar a segurança operacional e agregar valor à cadeia de suprimentos. O plano de expansão da Dow prevê a inclusão de novas rotas, como Jacareí e Jundiaí, ampliando a escala da intermodalidade.
