O Porto Pesqueiro de Laguna passa por diversas mudanças há seis meses. Depois de um ano e quatro meses ‘praticamente fechado’, o local está em plena atividade e com uma movimentação de 40% na economia da cidade. São mais de 200 empregos diretos e um fluxo de 80 embarcações mensais. A reativação da fábrica de gelo também é destaque, atua com 50% da capacidade e dentro de 40 dias deve operar em 100%.
Para apresentar esses dados, o diretor do porto, Deyvison de Souza, esteve esta semana com o ministro da pesca, Helder Barbalho, em Brasília. O ministro afirmou que irá acertar junto ao ministro dos portos, Edinho Araújo, o início da batimetria para quantificar o valor necessário para a dragagem do canal de entrada da boca da barra. “Vamos conversar esta semana para que o Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH) possa fazer o projeto de melhoramento do calado (profundidade) dos molhes da barra, que dá acesso ao terminal pesqueiro”, ressaltou Barbalho.
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Atualmente, a profundidade deve estar entre três e quatro metros. “As embarcações com mais de 150 toneladas de pescado necessitam de um calado de sete a oito metros”, explicou Dayvison. Com este projeto, o porto poderá receber mais de 300 embarcações e, assim, ajudar ainda mais no desenvolvimento da cidade.
No Ministério dos Portos, Deyvison foi em busca de uma ferramenta legal para viabilizar a disponibilização da retroárea que se encontra desativada para poder negociar com a iniciativa privada. “Os técnicos nos garantiram que em 60 dias será possível disponibilizar essas áreas para empresas privadas - por meio de licitação. São 25 hectares sem uso e, com a legalidade da área, poderemos desenvolver ainda mais o porto”, enfatizou o diretor.
Fonte: Notisul