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EMAP e vencedoras da licitação assinam contrato de arrendamento do TEGRAM

Os produtores de grãos do Corredor Centro Norte contarão, em breve, com uma nova alternativa para escoamento da safra: o Terminal de Grãos do Maranhão (TEGRAM), no Porto de Itaqui, próximo a São Luís. O contrato de arrendamento do terminal foi assinado ontem, na capital, pelo presidente e pelo diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), Luiz Carlos Fossati e Daniel Vinent, pelo diretor-geral da ANTAQ, Fernando Fialho, e por representantes das quatro empresas vencedoras da licitação.

O TEGRAM movimentará 10 milhões de toneladas até o final de 2019, quando terá sido concluída a segunda fase da implantação do terminal, que conta com quatro armazéns, cada um com capacidade para 125 mil toneladas.


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“O terminal é estratégico para o agronegócio, porque está mais próximo das regiões produtoras do Centro Norte. Isto reduz custos, aumenta a geração de renda e a criação de empregos no campo”, disse Fernando Fialho.

Até o terminal, a produção chega tanto por rodovia como pela ferrovia. “A concorrência entre os modais, bem como entre os arrendatários, favorece o produtor, porque pressiona os preços para baixo”, avaliou o presidente da EMAP, Luiz Carlos Fossati.

Para o secretário da Casa Civil do Estado do Maranhão, Luiz Fernando Silva, a modelagem da licitação para o arrendamento do terminal servirá de exemplo para empreendimentos do gênero. “Trata-se de logística pública, que atende a todos, operada por investidores privados. A grande diferença é que, em vez de um arrendatário, teremos quatro, que competirão pelos clientes”, disse o secretário.

O presidente do Conselho da CGG Trading S/A, Josué Gomes da Silva, dividiu o país em duas regiões produtores, acima e abaixo do paralelo 16 sul. “A região ao sul do paralelo consome quase todo o grão que produz, enquanto a região ao norte exporta uma grande parte da produção. Os produtores desta região, que antes eram obrigados a exportar pelos portos do Sul, agora poderão fazê-lo pelo TEGRAM”, lembrou Gomes da Silva.

Além da CGG, venceram a licitação as empresas NovaAgri Infraestrutura de Armazenagem e Escoamento Agrícola S.A., Glencore Serviços e Comércio de Produtos Agrícolas Ltda. e o Consórcio Crescimento, formado pelas empresas Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A. e Amaggi Exportação e Importação Ltda. O prazo da concessão é de 25 anos, renováveis eventualmente por igual período.

Área de influência

Com a entrada em funcionamento do TEGRAM, já para a safra de 2013, o Estado do Maranhão consolida sua vantagem competitiva na Região nordeste. Estudos apontam que a produção continuará a crescer em toda a área de influência do Porto de Itaqui: Piauí, Tocantins, Mato Grosso e sul do Pará.

O TEGRAM torna-se assim a melhor alternativa para a exportação de grãos da região. Favorece ainda a verticalização da cadeia do agronegócio no Estado, já que o farelo de soja é matéria-prima para a produção de carnes (aves e suínos).

Fonte: Antaq






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