A Transnordestina Logística S.A. (TSA) está formalizando junto à Agência Nacional de Transportes (ANTT) a devolução de duas linhas férreas cedidas pela União quando a empresa ficou habilitada a realizar a obra. Dois trechos que não puderam ser reutilizados estão desativados há mais de 12 anos e mesmo assim a TSA tem um custo de R$ 50 mil por mês só com vigilância para evitar o roubo de trilhos. As áreas ficam em Mossoró e entre o Cabo de Santo Agostinho e Salgueiro. O traçado tem em torno de 580 quilômetros de extensão.
“É uma devolução motivada por substituição. Estamos construindo uma ferrovia muito melhor e com outra tecnologia”, apontou o diretor de Negócios da TSA, Marcelo Marques. A TSA tem 11 locomotivas alugadas e 89 da frota antiga. Outras 50 estão em processo de compra. O executivo adiantou que o cronograma físico de implantação da Transnordestina está apenas 5% atrasado em Pernambuco. No segmento mais avançado, entre Missão Velha, no Ceará, e Salgueiro, quase 40 quilômetros de trilhos foram colocados. “Não há paralisações significativas, salvo um momento ou outro”, ressaltou o executivo. A operação segue prevista para 2013.
A TSA tem interesse em um ramal ferroviário em Petrolina e que está sendo negociado pelo Estado. O investimento seria na ordem de R$ 700 milhões, valor não incluído no orçamento da ferrovia Transnordestina. O governador Eduardo Campos também está atrás de recursos para a Linha Sul, que vai até Alagoas e foi destruída pelas chuvas no ano passado.
Fonte: Folha de Pernambuco (PE)
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