Investir em logística, com rodovias, ferrovias e até hidrovias. Este é o anseio de empresários da indústria de Mato Grosso com a eleição de Dilma Rousseff para presidir o Brasil a partir do próximo ano. O site da TV Centro América ouviu representantes de entidades de classe de diversos setores econômicos do Estado sobre a expectativa de cada um deles com o futuro do governo federal. O presidente em exercício da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt-MT), Jandir José Milan, foi um deles.
Para Milan, o novo governo deve manter os projetos que já estão planejados e até licitados para Mato Grosso. Ele lembra que as obras de logística que estão orçadas no Projeto de Aceleração do Crescimento (PAC), que Dilma Rousseff coordenava na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, já são um grande avanço para o Estado.
"Um dos grandes gargalos de Mato Grosso é a falta de logística, o que acaba inviabilizando, por exemplo, a negociação de mercadorias com o sudeste do país. O asfaltamento da BR-163 e 158 e a construção do trecho da ferrovia que liga Vilhena (RO) a Tocantins e também ferrovia que liga Rondonópolis a Santarém (PA), vão reduzir o valor do frete", disse Milan. Como consequência disso, avalia o presidente em exercício da Fiemt, o frete cai e mais indústrias são atraídas para a região, gerando novas vagas de emprego e fazendo aquecer a economia do Estado.
Milan defende que o governo federal invista em hidrovias no Estado. "É claro que sempre pode melhorar. De todos os custos de frete, as hidrovias são as mais baratas. Nós vamos brigar junto ao Governo Federal baseados em um estudo onde demonstramos que os benefícios são muito maiores do que os custos para a construção das hidrovias Teles Pires/Tapajó, Juruena/Tapajós e Paraguai/Paraná", afirmou.
Jandir finaliza dizendo que um levantamento técnico feito por uma empresa de logística mostra quem em dois anos os retornos alcançados com a construção de uma hidrovia cobrem em 100% os investimentos feitos.
Fonte: Jornal do Oeste
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