Procurado para confirmar se havia recebido o despacho da Comarca de Ipojuca, o diretor de Gestão Fundiária e Patrimonial do Porto de Suape, Inaldo Campelo, disse não ter sido notificado. De qualquer maneira, considerou o direito de as famílias se manifestarem para depois frisar que os laudos são “documento interno, discutido por uma comissão”. “O laudo nosso é constituído por um perito que, inclusive, atende à Justiça pernambucana. Os levantamentos das propriedades foram feitos com critério, não há ilusão”, ressaltou, completando que a indenização não corresponde aos terrenos, pois as terras pertenceriam a Suape, mas seriam por conta das “benfeitorias”.
Campelo garantiu que há relatórios, documentos assinados, que comprovariam as negociações fechadas com 89 famílias. Aproveitou para antecipar que a meta é consolidar contratos com mais 11 famílias até o fim deste mês. Ele acrescentou que, na quinta-feira, houve a reunião com a CPRH e os contratos firmados teriam sido encaminhados para o presidente do Porto, Fernando Bezerra Coelho. O diretor reafirmou que todos os engenhos estão sendo atendidos: Arandepe, Conceição Nova, Pirajá, Tabatinga e Penderama. Quanto ao rompimento dos moradores com Bruno Maranhão, não quis entrar em detalhes. “Essas pessoas estavam lá sob orientação do MLST. Se houve rompimento, não nos cabe analisar”, pontuou. Maranhão não foi localizado pela reportagem.
Fonte: Folha de Pernambuco
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