O Porto do Pecém recebe, desde a última segunda-feira (7), técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias – INPH e Centro de Hidrografia da Marinha - CHM para realização da batimetria no terminal portuário. O procedimento, que mede a profundidade dos oceanos, lagos e rios, servirá para homologar as novas instalações do porto, a exemplo dos três novos berços de atracação (7, 8 e 9) de navios cargueiros ou porta-contêineres, e também revisar as instalações já existentes.

Para começar a receber cargas, um novo berço precisa da permissão de diversos órgãos, além da realização de diversos estudos. A batimetria, especificamente, determina a profundidade exata e qual o perfil dos navios que poderão atracar naquele local. "A execução do levantamento batimétrico é fundamental para este novo momento vivido pelo Porto do Pecém, já que poderemos, com a conclusão deste serviço, estar licenciados pela Capitania dos Portos para operarmos os novos berços de atracação em sua plena capacidade e até, possivelmente, recebermos navios de maior calado nos demais berços", observa o diretor-presidente da Cearáportos, Danilo Serpa.

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Atualmente, existem no Porto do Pecém seis berços de atracação em pleno funcionamento: dois no primeiro píer, dois no segundo, e dois no Terminal de Múltiplas Utilidades - TMUT, que chegam até 18 metros de profundidade natural. Os três novos berços (7,8 e 9), também estão instalados no TMUT e serão voltados para operação com carga geral e produtos da Companhia Siderúrgica do Pecém - CSP.

Além de técnicos do INPH e CHM, acompanham o processo representantes da empresa Norueguesa Kongsberg, responsável pelo ecobatímetro, que é o principal equipamento utilizado na medição. A previsão é que a batimetria se estenda, ainda, durante a próxima semana. Ao final da avaliação, os técnicos deverão encaminhar os dados do levantamento para a Marinha do Brasil para homologação e posterior revisão da Carta Náutica do Pecém baseada nos dados.