Com a chegada da safra, caminhões carregados de açúcar que prestam serviços à Usina Coruripe chegam diariamente para descarregar o produto no terminal situado a alguns metros dos trilhos da Ferroban, que corta a vicinal. O espaço físico necessário para aguardar a hora de despejar a carga é limitado e a usina, que não autoriza o estacionamento no pátio interno. Carros de passeio, caminhões e trens disputam o pouco espaço. O problema era de se esperar segundo o empresário e coordenador do Pólo Logístico em Fernandópolis Carlos Lima.
Em recente entrevista, Lima disse que o caos no trafego dessa região é um dos problemas, por ele previstos há seis anos, logo após o lançamento da idéia do Pólo Logístico, onde citou a falta de infraestrutura e planejamento para o problema do trafego.
O projeto do Pólo Logístico foi elaborado em Fernandópolis e ganhou projeção nacional. Embora caminhe junto ao projeto da ZPE, Lima acredita que a atenção para as necessidades do pólo foram negligenciadas. “Com as recentes atividades no canteiro de obras em Iturama, a hidrovia já ganha uma nova cara, a rodovia, finalmente começa a se abrir, mas a infra estrutura, em Fernandópolis, que é o no centro disso tudo enfrenta problemas” disse Lima.
A Ceagesp está se preparando para receber maior produtividade da região, tendo em vista a instalação da ferrovia Norte-Sul. A empresa pretende qualificar o atendimento em Fernandópolis e garantir que os produtos sejam encaminhados ao porto de Santos através da linha férrea. Porém a empresa só dedicará atenção a Fernandópolis assim que a cidade tomar as medidas necessárias em infra estrutura e conseguir ligar o ramal ferroviário ao interposto na cidade.
“Se Fernandópolis estivesse em operação com a Ceagesp o problema de trafego seria dobrado pois não houve e não há estudos logísticos para se criar pátios de estacionamentos nessas áreas”, disse Lima.
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Fonte:Regiao Noroeste