Em sua primeira visita a Paranaguá, nesta sexta-feira, o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, deve encontrar filas de caminhões carregados com soja aguardando para o desembarque. Elas voltaram nos últimos dias e chegaram ao pico de 42 quilômetros na semana passada. Na quinta-feira, os veículos ocuparam 14 quilômetros do acostamento de um trecho da rodovia próxima ao porto e, como a "Operação Safra" da Polícia Rodoviária impede a permanência deles na região da Serra do Mar, usaram outros 10 quilômetros na área metropolitana de Curitiba.
Levantamento da Ecovia, concessionária que administra o trecho entre Curitiba e Paranaguá, mostra que desde o começo de março foram registradas filas em 44 dos 65 dias corridos. Sobre a de quinta, a administração de Paranaguá informou que o tempo estava bom, os navios estavam sendo carregados normalmente e que o pátio do porto tem movimentado 1,5 mil caminhões por dia.
De acordo com a Ecovia, o pico de caminhões que desceram a serra foi de 2,6 mil na semana passada, ou seja, um volume superior à capacidade de desembarque dos grãos. A assessoria da Ecovia explicou que as filas não têm relação com as obras em três pontos da rodovia, para resolver problemas provocados por chuvas.
Fonte: Valor Econômico/Marli Lima | De Curitiba
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