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FM Logistic planeja dobrar receita

A FM Logistic, companhia francesa de armazenagem, transporte, e gestão de cadeias de suprimentos que faturou € 886 milhões em 2012, planeja dobrar o faturamento da recém-adquirida McLane no Brasil em até cinco anos para fazer da operação brasileira a maior do grupo fora da Europa.

"Queremos que o Brasil seja 15% do faturamento total do grupo em menos de cinco anos", disse o presidente mundial da empresa, Jean-Christophe Machet em entrevista ao Valor durante passagem pelo país para conhecer os novos funcionários e fornecedores.

Hoje, o Brasil representa menos de 5% da receita total da FM Logistic. Em julho, a companhia entrou no país com a compra da subsidiária brasileira da McLane, empresa americana de logística que fatura US$ 44 bilhões por ano. A aquisição incluiu quatro unidades operacionais - duas em São Paulo, uma no Rio de Janeiro e uma no Rio Grande do Sul - com 200 mil m2 de área, onde trabalham 1.150 funcionários.

No ano passado, a McLane faturou € 47 milhões no Brasil. "Vamos crescer conquistando novos clientes e não descartamos fazer aquisições locais", disse Machet.

A FM Logistic começa as atividades no Brasil com 20 clientes. "No mundo, nossos cem maiores clientes respondem por 90% do faturamento", disse o executivo, referindo-se a grupos como Nestlé e Samsung.

"No Brasil, a McLane tem posicionamento forte em alimentos, cosméticos e tecnologia. Queremos ampliar nossa base em saúde e varejo", afirmou o executivo.

A intenção é aumentar a presença no mercado brasileiro abrindo novos centros de operação. O Nordeste é o primeiro alvo no médio prazo. "A região tem cerca de 7% do PIB, mas tem um crescimento muito dinâmico e muita demanda por serviços de logística", disse Machet, reforçando o desejo de comprar empresas locais caso a expansão orgânica seja menos vantajosa.

O executivo diz que o diferencial da companhia no país será o emprego de plataformas compartilhadas, em que um grupo de três a dez empresas clientes acessam um mesmo ambiente para armazenamento, processamento e transporte de cargas.

"Temos uma estrutura de custos fixos mais elevados, mas a partir de plataformas compartilhadas conseguimos oferecer soluções que garantem entrega do produto com custos menores para os clientes em menor tempo", afirma Machet.

O Brasil é a porta de entrada da FM Logistic nas Américas. O plano é fazer com que as operações fora da França respondam por 60% da receita global em cinco anos.

Além do mercado brasileiro, a companhia fez uma aquisição recente na Rússia. Comprou em junho o Univeg Group, com dez unidades e 5,5 mil empregados, especializado no transporte de alimentos perecíveis.

Ao todo, o grupo francês atua em 12 países, tem 15,3 mil funcionários e uma operação que envolve 550 mil veículos.

Fonte:Valor Econômico/João José Oliveira | De São Paulo






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