Na liberação de cargas de exportação, o tempo médio de atendimento foi reduzido de 27 para 13 horas, se comparado a abril de 2012. Nas operações de importação diurna, a redução foi de 35%, passando de 57 horas, em 2012, para 37 horas, em abril de 2013.
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De acordo com a Elog — Empresa de logística do Grupo EcoRodovias e da BRZ Investimentos que administra a unidade paranaense — as cargas a granel são mais fáceis de serem analisadas, já que não são fracionadas. Após o despacho desses grãos, as demais cargas, que implicam em maior tempo de análise, entram em processo. “Com esse novo posicionamento de prioridade de carga, ganhou-se agilidade em todos os procedimentos”, explica o gerente do porto seco de Foz do Iguaçu, Jorge Luiz da Silva.
A distribuição de senhas de atendimento aos caminhoneiros também favoreceu as atividades de exportação. Com as novas diretrizes, a entrada do veículo só é permitida após a emissão da senha, mediante a apresentação da documentação completa à estação aduaneira.
Em operação desde 2002, o porto seco de Foz do Iguaçu tem 150 mil metros quadrados de área total, dois mil m² de armazém, seis rampas cobertas e duas docas com área aberta, 750 vagas para veículos no pátio e silo de 54 metros cúbicos para transbordo de grãos. As principais mercadorias operadas na unidade são: farinha de trigo, milho e trigo, na importação; fertilizantes, papel e cerâmica para exportação.