O governador do Paraná Carlos Massa apresentou à bancada dos deputados federais paranaenses projeto de implantação do Corredor Oeste de Exportação, novo ramal ferroviário que ligará o Porto de Paranaguá à cidade de Maracaju, ampliando a malha hoje operada pela Ferroeste.
Se concretizada, a nova malha ferroviária se estenderia por 1.371 quilômetros e incluiria a construção de uma nova ferrovia entre Maracaju e Cascavel; a revitalização do atual trecho ferroviário operado pela Ferroeste, entre Cascavel e Guarapuava; a construção de uma nova rota entre Guarapuava e Paranaguá; e um ramal multimodal entre Cascavel e Foz do Iguaçu.
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Como o projeto está em fase de desenvolvimento, ainda não há valor definido para a obra. Em agosto foi assinado um acordo de cooperação técnica com o Mato Grosso do Sul para acelerar a iniciativa.
Já foi assinado o contrato com a empresa TPF Engenharia para a execução dos Estudos de Viabilidade Técnico-Operacional, Económico-Financeira, Ambiental e Jurídica (EVTEA), o qual deverá ser concluído no prazo máximo de um ano.
A proposta consiste em abrir a concessão do projeto à iniciativa privada. Em junho, a Ferroeste cumpriu os requisitos para aderir ao Programa de Associação de Investimentos do Governo Federal (PPI), a pedido do governo estadual. Com a inclusão no PPI, o Sindicato ajudará o Paraná com o suporte técnico regulatório necessário em diversas áreas, desde modelagem e meio ambiente até atração de investidores.
A expectativa é colocar a Ferroeste em leilão na Bolsa de Valores (B3) até novembro de 2021, com o EVTEA e o EIA / RIMA já concluídos. O modelo de concessão, total ou parcial, está em discussão no grupo de trabalho que elabora o Plano Ferroviário do Estado do Paraná, instituído em julho pelo governador Ratinho Junior.