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Grupo da ANTAQ conhece cadeia logística do Grupo Caramuru

Um grupo da ANTAQ, liderado pelo diretor-geral, Fernando Fialho, visitou ontem (19/10) instalações industriais e de embarque e de desembarque de carga do Grupo Caramuru, em Itumbiara (GO), São Simão (GO) e Pederneiras (SP). O convite foi feito pelo diretor de Logística da empresa, Antônio Ballan.

O objetivo da visita foi conhecer toda a cadeia logística, desde o embarque da produção em Goiás até o desembarque em São Paulo, onde é feito o transbordo do modal hidroviário para o ferroviário. Integraram também a equipe o Superintendente de Navegação Interior (NI), Adalberto Tokarski, o gerente de Desenvolvimento e Regulação da NI, José Renato Ribas e o especialista em Regulação Arthur Yamamoto.

Em Itumbiara, o grupo conheceu a sede da empresa, próxima à qual ficam duas plantas de esmagamento de soja, girassol, canola e milho (com capacidade para 1.700 e 500 toneladas/dia), uma planta de lecitina de soja (900 toneladas/mês), uma planta de refino (600 toneladas/dia) e duas de envase (24 mil e 12 mil garrafas/hora).

Em São Simão, os visitantes assistiram ao embarque de farelo de soja na fábrica de esmagamento e de produção de biodiesel do Grupo Caramuru, às margens do rio Paranaíba, de onde ele segue em barcaça para Pederneiras. De barco, percorreram um trecho do rio às margens do qual estão instaladas outras plantas industriais.

Por fim, às margens do Tietê, em Pederneiras, assistiram ao desembarque do farelo de soja, que é retirado da barcaça por mão mecânica, transposto para uma correia emborrachada que transporta o farelo para o armazém, de onde ele será, oportunamente, embarcado em vagões ferroviários para seguir até o porto de Santos (SP), com destino aos mercados europeu e chinês, principalmente.

Importância do transporte hidroviário

Segundo explicou Ballan, metade da produção da empresa é exportada, principalmente para o mercados europeu: “nossa produção é livre de transgênicos, o que é muito valorizado pelo consumidor europeu”.

Para aumentar a competitividade, no entanto, é preciso diminuir os custos logísticos. “A hidrovia é fundamental neste sentido, porque reduz muito o custo de transporte, já que cada barcaça gasta menos combustível para transportar um volume muito maior que um caminhão, com desperdício bem menor no trajeto”, disse o diretor-geral, Fernando Fialho.

Ballan lembrou que, não faz muito tempo, a hidrovia não era considerada como alternativa para o escoamento da produção. “O trabalho de conscientização que a ANTAQ tem realizado nos últimos anos, chamando a atenção da iniciativa privada para as vantagens insuperáveis do transporte hidroviário para longas distâncias, é que despertou maior interesse da iniciativa privada”, comentou o diretor de logística.

Recepção

Participaram também da recepção ao grupo da ANTAQ os diretores Weslley Rezende (Commodities) e Armando Bernardinelli (Controladoria), os gerentes industriais Fabiano Rodrigues e Rogério Balieiro, os supervisores de logística Pablo Nascimento e Reginaldo Félix e o analista administrativo Adriano Pereira.

Fonte:Antaq






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