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Huawei, ABDI e Abralog lançam primeiro estudo da "Logística Inteligente e o 5G no Brasil"

Documento traz informações detalhadas da logística 4.0 e seus benefícios quando conectados à nova tecnologia 5G

A Huawei lançou nesta terça-feira (7) o 'white paper' "Logística Inteligente e o 5G no Brasil". O documento, elaborado em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e a Associação Brasileira de Logística (Abralog), reúne detalhes das tecnologias implementadas no Armazém Inteligente da multinacional em Sorocaba (SP).

"Em 2020, a Huawei Brasil se empenhou em criar todo um ambiente sustentável e disruptivo conectado ao 5G, para que pudéssemos entregar este estudo que disponibilizamos hoje à indústria 4.0 brasileira", disse Maxingwu, diretor de Logística da Huawei no Brasil. "Esperamos que este informe técnico beneficie todo o ecossistema 5G", completou.

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O estudo é o primeiro realizado no país, com dados de como funciona na prática a tecnologia de quinta geração e quais são os ganhos que pode gerar para a indústria 4.0. "Logística inteligente é um setor que combina o mundo físico e o mundo digital. Uma grande quantidade de informações do mundo físico entra no mundo digital por meio da digitalização e depois gera inteligência pela sobreposição de tecnologias-chave, como inteligência artificial, IoT, AR/VR e blockchain. Por fim, a eficiência logística é aprimorada, os custos logísticos reduzidos e a experiência e segurança do usuário, melhoradas", explicou Maxingwu.

O estudo, que também servirá de referência para todas as empresas do setor de logística, observa maior controle do armazém e do estoque, monitoramento amplo dos veículos, podendo prever falhas mecânicas antes que aconteçam.

"Estamos construindo um aprendizado a partir desse 'white paper', cujos resultados observados foram a melhoria de 25% na eficiência operacional geral, a redução de 30% no ciclo de produção, a melhoria de 20% no giro de estoque e a eliminação total dos erros operacionais e do uso de papel", destacou Bruno Jorge, Head de Indústria 4.0 da ABDI.

O president da ABDI, Igor Calvet, ressaltou que "a revolução que o 5G traz para a indústria é inquestionável". Segundo ele, os resultados auferidos no documento da Huawei poderão em breve ser verificados também em outras áreas do setor produtivo com o avanço do 5G no país. "A ABDI, ao lado da Huawei e da Abralog, juntou esforços para criar este modelo de Armazém Inteligente 4.0 que, certamente, será referência para a indústria do país nas questões de logística e armazenamento", disse Calvet.

Pedro Moreira, presidente da Abralog, lembrou que o maior problema do setor logístico no Brasil ainda é a ociosidade nos armazéns e destacou a importância da elaboração desse 'white paper', que traz uma visão estruturada sobre logística 4.0. "Essa tecnologia tende a imprimir maior velocidade nas operações, acuracidade, redução de custos além de ser um indutor para a gestão da cadeia de suprimento e logística", afirmou Moreira.

O documento revela ainda que a implementação de tecnologias como a inteligência artificial, armazenamento em nuvem, radiofrequência, veículos autônomos autoguiados, dispositivos inteligentes e equipamentos automatizados, todos conectados e impulsionados pela conexão 5G, tende a imprimir maior velocidade nas operações, exatidão na conferência de estoque e redução de custos, favorecendo a evolução da gestão da cadeia de suprimento e logística no Brasil.

Armazém Inteligente

Em 2020, o armazém da Huawei, de 22 mil m², recebeu a cobertura de uma rede 5G privada, obtida após autorização da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). A tecnologia móvel de quinta geração é a única que suporta conexão entre máquinas. São 12 antenas, capazes de conectar até 300 dispositivos inteligentes, como veículos autônomos auto-guiados, empilhadeiras autônomas, câmeras com inteligência artificial e dispositivos de radiofrequência. Desde então, tarefas como transporte de matéria-prima e equipamentos passaram a ser executados por robôs autônomos, o que ocasionou um ganho de 25% na eficiência da operação, e uma diminuição do ciclo de produção de 17 para 7 horas.



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