O porto de Imbituba concluiu a recuperação do molhe de abrigo, obra iniciada em 2007. Os serviços foram realizados pelo 10º Batalhão de Engenharia de Construção do Exército Brasileiro e o projeto feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH). O molhe teve 480 metros recapeados com tetrápodes para aumentar a segurança da estrutura, utilizando 296 mil toneladas de rochas. O investimento foi de R$ 36 milhões. Os recursos da obra foram fornecidos pelo governo federal através do DNIT, na época responsável pelo projeto, hoje repassado à SEP.

Jeziel Pamato, administrador do porto, destaca que os molhes de abrigo são uma característica peculiar de Imbituba e devido à ação do tempo e da natureza precisaram ser recuperados. “Com muita dedicação, apoio do governo e o trabalho do Exército, o porto está estruturalmente seguro para o crescimento”, afirma.

Os molhes de abrigo do porto de Imbituba, com 845m de comprimento, foram construídos entre 1970 e 1982 para proteger o canal de aproximação e a bacia de evolução do porto, contra a propagação das ondas oceânicas, proporcionando águas tranquilas para a operação dos navios.

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Em agosto a movimentação do porto de Imbituba foi a maior dos últimos 23 anos e 9 meses, com 280.638 toneladas. O recorde anterior foi de 318.476 toneladas em novembro de 1988, quando o porto vivia o auge da movimentação do carvão, chegando a quase três milhões de toneladas anuais.

No mês de agosto, 22 navios atracaram, sendo 19 de longo curso e três de cabotagem. As cargas mais movimentadas foram o coque de petróleo (108.874 toneladas) e o sal (59.510 toneladas), ambos na importação de longo curso. A média mensal de 2012 está em 177.316 toneladas, totalizando 1.418.526 toneladas.