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Importação expressa faz DHL crescer 18% até junho

A DHL Express, empresa do grupo alemão DHL, tem colhido bons resultados com a reação do transporte de cargas em todo mundo, especialmente no Brasil, e prevê para 2010 crescimento de até 25% no seu serviço mais forte no país, a importação de remessas expressas. A estimativa é do presidente da DHL Express Brasil, o dinamarquês Joakim Thrane. No primeiro semestre, a subsidiária acumula expansão de 18% no volume de encomendas trazidas do exterior para o mercado brasileiro.

"Temos um bom crescimento, impulsionado pela conjuntura econômica do Brasil. Muitas empresas estão importando pela primeira vez", afirma Thrane. De acordo com ele, cerca de 80% do faturamento no Brasil, não divulgado, é gerado pelas remessas de importação. Os 20% restantes vêm do mercado doméstico.

O executivo diz que é crescente o número de pequenas e médias empresas que passaram a importar produtos acabados. São negócios que estão reduzindo seus custos fixos ao optarem por não formar estoque, mas aproveitar a agilidade do transporte aéreo para em dois ou três dias fornecer as encomendas aos seus clientes.

Até o final deste ano, o presidente da DHL Express Brasil conta que deverá ser lançada uma campanha voltada para o transporte de documentos de e para o exterior. No Brasil, a DHL não tem frota própria e utiliza os compartimentos de carga de aviões de companhias aéreas com voos regulares. "Usamos parceiros comerciais para poder oferecer a melhor malha de voos possível", diz Thrane.

No mundo, a Deutsche Post DHL, holding da DHL Express, teve lucro líquido de € 81 milhões no segundo trimestre de 2010, um crescimento de 22,7% em relação a igual período do ano passado. A receita consolidada foi de € 12,8 bilhões, com expansão de 15,6% ante o segundo trimestre de 2009.

"Mundialmente, temos um crescimento sustentável que deve continuar no ano que vem. Isso foi possível com medidas como redução de custos e uma estratégia de sair do mercado de remessas domésticas em alguns países em que esse negócio não era tão rentável, como nos Estados Unidos, na França e na Inglaterra", diz Thrane.

No primeiro semestre, a DHL acumulou lucro líquido consolidado de € 1,8 bilhão, o que representou um crescimento de 81% em relação ao mesmo período do ano passado.

A americana UPS também registrou bons resultados no segundo trimestre. Seu lucro operacional nesse intervalo de tempo foi de US$ 1,4 bilhão, um ganho de 71% na comparação com igual período do ano passado. A receita global da empresa americana foi de US$ 12,2 bilhões, ou aumento de 13% diante dos US$ 10,8 bilhões do segundo trimestre de 2009.

A última divulgação de resultados da também americana FedEx refere-se ao ano fiscal de 2010, encerrado em 31 de maio, quando a receita total foi de US$ 34,7 bilhões. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a redução foi de 2%.

Levando-se em conta apenas o quarto trimestre, o faturamento da FedEx aumentou 20% em relação aos quatro últimos meses do ano anterior, com a receita aumentando de US$ 7,8 bilhões para US$ 9,4 bilhões.

Fonte: Valor Econômico/Alberto Komatsu, de São Paulo



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