Iniciado plantio de 200 hectares de mata atlântica no complexo de Suape

O Complexo de Suape deu início, na sexta-feira (19), o plantio de 200 hectares de mudas da Mata Atlântica na Zona de Preservação Ecológica de Suape. A operação deve ser finalizada em junho. Desde 2011, Suape já plantou cerca de mil hectares do bioma e, nessa etapa de restauração, serão utilizadas mais de 300 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica para cobrir os 200 hectares.

“Adotar práticas sustentáveis deve estar na estrutura do plano de ação do setor privado e, principalmente, do setor público. Suape sempre foi um modelo de pioneirismo na inclusão de medidas de proteção do meio ambiente, de preservação e ampliação de áreas verdes e isso só se confirma com a execução de mais um plano desse porte. Nossa gestão no governo já tinha esse olhar e será intensificado agora”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Julio, que exerce o cargo de presidente do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade para a América do Sul.

O processo de restauração começa com a produção das mudas destinadas ao plantio. Suape possui um viveiro florestal, localizado no Engenho Algodoais, no Cabo de Santo Agostinho, com capacidade de produzir 450 mil mudas ao ano de 78 espécies nativas da Mata Atlântica. As mudas são plantadas utilizando as técnicas de plantio total, preenchimento ou enriquecimento. Após essa etapa, as áreas são monitoradas e cuidadas até que o órgão ambiental constate que estão plenamente restauradas.

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“A sustentabilidade e a preservação do meio ambiente são prioridades em Suape e a ação reforça esse compromisso. Para se ter uma ideia do trabalho a ser feito, a área de plantio é equivalente a 200 campos de futebol. Estamos muito felizes em poder contribuir com o desenvolvimento sustentável do território”, afirma Roberto Gusmão, presidente de Suape.

Em 2011, o Plano Diretor Suape 2030 aumentou a Zona de Preservação Ecológica de 45% para 59% do total do território do Complexo de Suape. São áreas de Mata Atlântica e ecossistemas associados (restinga e mangue) destinadas à preservação dos recursos naturais. Também em 2011, foi implantado o Projeto de Restauração Florestal.

“O compromisso de Suape é preservar e conservar a ZPEC, restaurando áreas que necessitem de intervenção. É um grande desafio, já que toda ZPEC soma quase 8 mil hectares, mas temos certeza de que vamos conseguir atingir a meta acelerando, a partir de agora, o plantio das áreas”, explica Carlos Cavalcanti, diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape.

Para a execução dos serviços de plantio e manutenção dos quase mil hectares em processo de restauração, Suape contratou o consórcio Reflore Brasil, formado pelas empresas Ambientagro Engenharia e Embaúba Ambiental, com investimento de R$ 5,2 milhões em 2021 e contrato com duração de quatro anos. Entre as mudas plantadas nesta sexta estão visgueiro, jatobá, pau-brasil, jenipapo, amescla-de-cheiro, angelim, algodão-da-praia, sabiazeira, jitó e ipê roxo.

Todo o processo de recuperação florestal, desde a elaboração de projetos até a fase final de restauração, é autorizado e acompanhado pela Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH). Semestralmente, Suape emite um relatório do Plano de Ação de Restauração da ZPEC, do qual faz parte o Projeto de Restauração Florestal, e encaminha à CPRH e ao Ministério Público de Pernambuco, que também acompanha as ações ambientais em curso no território.



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