As instalações portuárias do Arco Amazônico movimentaram 258,5 milhões de toneladas em 2020, um crescimento de 0,88% em comparação com 2019. O grande destaque foi o granel sólido: 246,1 milhões de toneladas, ou 95,2% do total. Saíram ou entraram pelos portos privados nacionais 217,6 milhões de toneladas. Em relação aos portos públicos, esse número foi de 40,9 milhões de toneladas.
As principais instalações na região que contribuíram para o comercio exterior nacional em 2020 foram o Porto do Itaqui (22 milhões de toneladas); o Porto de Vila do Conde (9,85 milhões de toneladas) e o Porto de Santarém (7,35 milhões de toneladas). Itaqui está localizado no Maranhão; e os dois últimos no Pará.
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As principais cargas do Arco Amazônico para o comércio exterior brasileiro foram soja, com 22,35 milhões de toneladas; milho (12,09 milhões de toneladas); e produtos químicos inorgânicos (8,42 milhões de toneladas).
Sem minério de ferro, as instalações portuárias movimentaram (importação e exportação) 64,2 milhões de toneladas em 2020, um crescimento de 3,38%. Desse número, 52 milhões de toneladas foram granéis sólidos.
As informações são do diretor da Antaq, Adalberto Tokarski, que participou da primeira live do Norte Export - Fórum Regional de Logística e Infraestrutura Portuária. Tokarski palestrou sobre a importância do arco amazônico para o comércio exterior brasileiro nesta segunda-feira (19).
O transporte de cargas na navegação de longo curso em vias interiores no Arco Amazônico somou 44,6 milhões de toneladas em 2020, contra 45,6 milhões de toneladas em 2019. Apenas a navegação interior transportou 27,9 milhões de toneladas no ano passado. Em 2019, o número somou 25,2 milhões de toneladas. Em relação à cabotagem em vias interiores, a movimentação foi de 12,4 milhões de toneladas, um crescimento de 1% sobre 2019. As principais cargas transportadas no ano passado foram soja, milho e bauxita.