Na quinta-feira (20), a Superintendência dos Portos do Rio Grande do Sul finalizou o inventário referente ao manejo de cargas de alto risco, atendendo ao pedido da Secretaria de Logística e Transportes. Em Rio Grande, foram encontrados em instalações privadas 248 produtos considerados perigosos, mas com sistema rigoroso de prevenção. Conforme a autarquia, o nitrato de amônio - material altamente inflamável e que pode ter causado a tragédia no Líbano -, não é armazenado nas instalações portuárias do estado.
O inventário foi coordenado pelo diretor de Qualidade, Segurança e Meio Ambiente da superintendência, Henrique Ilha, que vistoriou instalações privadas e produtos perigosos nas áreas portuárias de Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre.
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De acordo com o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, a realização da auditoria nos portos do estado foi uma ação de caráter preventivo, indispensável neste momento."Vistoriar nossas instalações significa antecipar qualquer tipo de problema ou contratempo. Temos a responsabilidade de preservar vidas e de prevenir tragédias", explicou.