Passaram-se mais de 16 anos desde que a Libra Terminais ganhou em licitação o direito de explorar o Terminal 37, no Porto de Santos. O arrendamento era um marco para o complexo e para o País. Foi o primeiro contrato firmado entre a União e uma empresa privada para exploração de um terminal pela iniciativa privada desde a Lei 8.630, em 1993.
Os desafios para 2012 estão alinhados com a necessidade de movimentar cargas com o máximo de eficiência possível. Tanto que, em 2011, a empresa escolheu manter os mesmos níveis do exercício anterior.
“Nós adotamos a estratégia de não aumentar nossa movimentação para melhorar nossos serviços. Temos restrição de espaço”, explicou o presidente da Libra Terminais, Wagner Biasoli.
A restrição de espaço é atribuída, grosso modo, à separação física dos terminais administrados pela empresa. Em setembro de 2009, a Libra anunciou o plano de unificação dos terminais 33, 35 e 37 na Ponta da Praia, em Santos. Até hoje, o início da obra não foi aprovado. A discussão, dizem, tem a ver com a dívida da empresa, que sua direção prefere chamar de “pendência financeira”.
A operadora evita criticar a administração do Porto de Santos e os órgãos reguladores, responsáveis pelo aval. Seus diretores acreditam que a decisão de unificar os terminais é estratégica para o futuro da companhia e do próprio Porto.
“A integração é importante para o Porto, porque vai criar um terminal mais eficiente”, argumentou Biasoli.
Fonte: A Tribuna
PUBLICIDADE