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Lídice da Mata: Bancada da Bahia vai priorizar portos e educação superior nas emendas ao Orçamento

Em pronunciamento ontem, quinta-feira (10), a senadora Lídice da Mata (PSB-BA) informou que a bancada da Bahia, em reunião realizada na última quarta-feira (9) decidiu dar prioridade à interiorização da educação superior e aos portos públicos nas emendas ao projeto orçamentário para 2012. O relatório preliminar do Orçamento foi aprovado, nesta quinta-feira pela Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) e o prazo para a apresentação de emendas vai de 14 a 23 de novembro.

A senadora afirmou que a prioridade à interiorização do ensino superior foi eleita porque é preciso continuar os avanços conseguidos no primeiro ano do governo da presidente Dilma Rousseff. Em 2011, foram instaladas duas universidades no estado, a Universidade do Sul da Bahia e a Universidade do Oeste Baiano.

- É preciso dar continuidade a esse crescimento, a esse esforço de interiorização do ensino superior num estado de mais de 14 milhões de habitantes, o maior estado nordestino.

Sobre os portos, a senadora afirmou que é preciso investir no terminal de granéis líquidos, que opera com taxa de ocupação média de 75%. A falta de investimento, segundo a senadora, compromete a competitividade do pólo Petroquímico de Camaçari. Já no terminal de granéis sólidos do Porto de Aratu tem potencial de crescimento na movimentação equivalente a 300% nos próximos cinco anos.

- Os portos públicos da Bahia estão perdendo a competitividade por conta da contínua defasagem de sua infraestrutura, resultante de governos anteriores que não deram a esses portos a devida atenção – criticou.

Chuva

A senadora também falou sobre o excesso de chuva que causou desabamentos e deslizamentos de terra na Bahia. Lídice da Mata lembrou que o texto do novo Código Florestal (PLC 30/11) também afeta a questão urbana. Ela pediu que os senadores analisem o assunto, já que grandes cidades, como é o caso de Salvador, sofrem as consequências do desrespeito ao meio ambiente e da falta de fiscalização.

- No caso de Salvador, o crescimento desordenado nas áreas pobres da cidade e da especulação imobiliária criou verdadeiras regiões de impermeabilidade do solo, levando, portanto, a alagamentos, a dificuldades crescentes no que diz respeito às mudanças climáticas – explicou.

Fonte: Agência Senado






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