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Localfrio encerra trimestre com alta demanda nos terminais alfandegados do Guarujá (SP) e Suape (PE)

A Localfrio encerrou o primeiro trimestre de 2021 com demanda em alta por armazenamento de cargas importadas em seus terminais alfandegados de Saupe (PE) e Guarujá (SP).

No terminal alfandegado do Guarujá (SP), a companhia registrou crescimento de 17% no número de contêineres armazenados. O volume passou de 8.129 unidades, no primeiro trimestre de 2020, para 9.487 no mesmo período deste ano.


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Em Suape (PE), a companhia ampliou sua participação no volume total de contêineres descarregados no porto local, saltando de 2.904 no primeiro trimestre do ano passado para 3.269 nos três primeiros meses de 2021, representando alta de 13%.

A maior procura pelo serviço se deve à estratégia de importadores em retardar a nacionalização de cargas para postergar o pagamento de impostos e outras taxas. "Segurar a internalização das mercadorias contribui para ajustar o caixa e reduzir custos tributários, neste momento. E isso amplia a procura por terminais retroportuários alfandegados", diz Piero Grassi Simione, diretor comercial da Localfrio.

Além da otimização do fluxo de caixa das empresas, outros fatores têm impulsionado a busca por espaço nos terminais retroportuários da Localfrio. Os regimes aduaneiros especiais, como o de entreposto, é um dos diferenciais buscados neste momento. Com ele, os importadores conseguem fazer o desembaraço de suas cargas de forma fracionada, o que permite melhor planejamento do fluxo de internalização das mercadorias de acordo com a demanda. Além disso, o regime especial permite manter as mercadorias por até dois anos armazenadas com total suspensão de tributos, com possibilidade de reexportação para outros países.

Outro ponto que tem estimulado a busca de armazenagem nos terminais da Localfrio é o aumento da incidência de demurrage. Este item pode impactar fortemente os custos de importação. A capacidade de armazenagem e a agilidade da Localfrio nas operações têm ajudado a aliviar esta pressão de custos para os clientes.

"O impacto do demurrage varia em função do porte dos clientes, produtos e tipos de contêineres utilizados, podendo variar de US$ 60 a US$ 300 por dia. É mais compensador transferir a carga para um armazém alfandegado e liberar os contêineres o mais rápido possível", diz Simione. "Os terminais portuários são pontos de passagem das mercadorias e por isso a estrutura oferecida não atendente às necessidades dos importadores em suas demandas por serviços personalizados e prazos mais longos de armazenagem. Já os terminais retroportuários alfandegados possuem mais infraestrutura para armazenagem e oferecem ainda uma gama de serviços adicionais que os terminais portuários não oferecem", completa.






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