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Grupo Libra conclui seu primeiro relatório com base em sustentabilidade e se prepara para ingressar no mercado de crédito de carbono

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O Grupo Libra conclui em maio seu primeiro relatório anual com base em sustentabilidade. Os indicadores foram formulados com base nos conceitos do Global Reporting Initiative (GRI). O GRI é a principal ferramenta pela qual as empresas mostram resultados baseados no triple bottom line, que corresponde aos resultados de uma empresa medidos em termos sociais, ambientais e econômicos .

 

O GRI é uma Organização Não-Governamental composta por uma rede de colaboradores, fundada em 1997 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP). Atualmente, tem sede em Amsterdã, na Holanda.

A decisão de direcionar a empresa para resultados sustentáveis foi tomada em 2009, quando o grupo promoveu mudanças na gestão corporativa. A diretora de Recursos Humanos e Sustentabilidade do Grupo Libra, Cláudia Falcão, revela que o sistema vem sendo consolidado há dois anos, com base no tripé gestão de pessoas, operacional e sustentabilidade. “No passado, o grupo já havia tido várias experiências, mas não havia um projeto único. Em 2010, reunimos os principais executivos e construímos a visão de sustentabilidade do grupo. São quatro pilares: ética, transparência, gestão ambiental e gestão dos colaboradores”, informa.

Como havia poucos indicadores ambientais, de início foi criada uma comissão, com a incumbência de traduzir o cenário em que a empresa estava. Era preciso saber qual era a emissão de gás de efeito estufa, em que situação estava a gestão de resíduos, o patamar de uso energético, de água e óleo diesel. A construção da visão e dos indicadores foi realizada em 2010 e em 2011 foram consolidados os indicadores em todas as unidades do grupo. “Quando se faz os indicadores, eles vão para as áreas, nas quais são criados planos de ação. Para 2012 nós colocamos metas. O grupo tem várias empresas e para cada uma delas um indicador é mais importante do que os demais”, detalha Cláudia.

Um dos projetos implantados, de gestão de resíduos perigosos, nos terminais marítimos, recebeu prêmio instituído pelo jornal Valor Econômico. A diretora de RH e Sustentabilidade do Grupo Libra destaca que o reconhecimento externo trouxe como consequência uma maior mobilização entre os empregados. E avalia que um aspecto positivo adicional da visibilidade é estimular outras empresas do setor a também desenvolverem seus programas.

O grupo também premia iniciativas que tenham impacto sustentável. Atualmente, são contabilizados mais de 400 projetos desenvolvidos internamente.

 

A empresa planeja iniciar este ano a organização de documentação para ingressar, em 2013, no mercado de crédito de carbono. “Estamos estudando projetos para participar. O processo todo de documentação dura dois anos. Temos como meta para esse ano entrar, mas não entramos ainda. Acho que não teremos antes de 2013”, revela Cláudia.

O grupo tem três mil empregados. 1,8 mil dos quais nos terminais. A gestão de pessoas e o relacionamento com as comunidades onde as unidades da Libra estão inseridas é outra vertente do pacote de sustentabilidade. Em 2011, o grupo investiu R$ 1 milhão em projetos sociais, principalmente em trabalhos ligados a jovens e do primeiro emprego. Em 2012, o aporte será ligeiramente maior. Este ano, os projetos de cunho social passam por avaliação, para estabelecer um foco. “Fizemos um levantamento de tudo que fazíamos e decidimos o que queríamos. Cada unidade tinha suas iniciativas. Estamos migrando nos próximos três anos para a formação de jovens para o primeiro emprego. Na Libra ou fora da Libra. Estamos escolhendo um projeto, estamos pesquisando e prestes a escolher um projeto já validado”, finaliza Cláudia.

 

O Grupo Libra acaba de se tornar o primeiro grupo do setor na América Latina a operar de forma integrada todos os modais de transporte – da operação de terminais portuários e transporte fluvial à carga aérea, passando pelas soluções rodoviárias e ferroviárias. A recente aquisição do aeroporto internacional de Cabo Frio, que por sua vez detém um terço do aeroporto de Angra dos Reis, completa o leque de soluções modais do grupo.

Em Santos, estão previstos investimentos de R$ 550 milhões que vão permitir à Libra Terminais duplicar a sua capacidade de movimentação, para 1,4 milhões de TEU/ano, sobretudo por conta da unificação dos seus terminais num único berço de atracação com mais de 1,7 km – o maior do Brasil e único a ser dotado de infraestrutura para receber navios acima de 15 mil TEU. No Rio, os investimentos são de cerca de R$ 300 milhões e a primeira obra, com duração prevista de um ano e meio, é a ampliação e modernização do armazém de importação, que vai aumentar a sua capacidade em 88%, além de aumentar a produtividade e a segurança de cargas e funcionários. O novo armazém terá uma capacidade de 200 mil pallets ano, além de áreas dedicadas exclusivamente para conferência de cargas e armazenagem de cargas químicas.

A Libra pretende ainda construir um terminal de uso privativo em Imbituba, no litoral sul de Santa Catarina. Com investimento previsto de R$ 250 milhões na primeira fase, o projeto já tem todas as licenças ambientais expedidas e está em fase final de preparação para o início das obras. O terminal destina-se a atender ao fluxo de comércio exterior do sul do país.

 



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