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Lote na Ponta da Praia no porto de Santos será o mais disputado, diz consultor

O lote STS04 – que reúne os armazéns 38, XL e XLII (40 e 42 externos), localizados na Margem Direita do Porto de Santos, nas proximidades da Ponta da Praia, e que vai originar um terminal especializado na movimentação de granéis sólidos de origem vegetal (como soja) – será o mais concorrido do leilão de áreas portuárias que acontecerá no dia 9 de dezembro. A análise é do consultor portuário Marcos Vendramini, diretor da V2PA Engenharia e Consultoria.

Com pelo menos três vitórias em licitações para arrendamentos portuários e uma em concessões aeroportuárias no currículo, Vendramini aponta que o STS04 será o mais procurado por investidores. No entanto, diante da polêmica operação de grãos na Ponta da Praia, as análises de condições físicas da área deverão ser ainda mais rigorosas.


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“Ali, existe uma demanda do Município sobre a poluição. E este fator deve ser considerado de forma muito forte, quase que prioritariamente, porque serão necessários grandes investimentos”, destacou o consultor portuário.

Para Vendramini, a área do lote STS07, que engloba o Armazém 32, no Macuco, na Margem Direita, e deve se tornar um terminal de fardos de celulose, também será bastante concorrida. Mas o fato de haver outra instalação a ser arrendada no complexo marítimo e destinada a essa mesmo tipo de carga deve ser avaliado. Trata-se do lote STS36, formado por quatro áreas, os armazéns 9, 10 e 11 e o pátio do Armazém 12, na região do Paquetá.

“Este (o lote STS36) será o patinho feio. Serão necessárias muito mais obras e são poucas as empresas no ramo da celulose. Acho que esse será o menos procurado”, disse o especialista.

Vendramini destaca sua preocupação com os estudos que embasaram esses editais. Na primeira tentativa do Governo de lançar os arrendamentos portuários, esses trabalhos foram duramente criticados por investidores e consultores. E, agora, ainda não se sabe se essas análises foram refeitas, diante da rapidez em que a SEP anunciou as licitações. “Os estudos foram péssimos. Um trabalho fraquíssimo, que nunca seria bem feito no tempo em que foi executado”, afirmou.

Após a publicação dos editais, o primeiro passo dos concorrentes é verificar as inconsistências do material. “É preciso ler nas entrelinhas e verificar detalhes que podem fortalecer ou prejudicar o cliente. Além disso, precisamos encontrar formas, juridicamente corretas, de garantir a participação das empresas”, apontou

Fonte: Tribuna online/FERNANDA BALBINO
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Governo publica editais das primeiras licitações portuárias






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