Cerca de R$ 2,6 milhões serão destinados à manutenção dos terminais, o equivalente a R$ 325 mil por cada porto anualmente, ou, R$ 27 mil ao mês por estrutura.
A Companhia Docas do Maranhão (Codomar), sua filial Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (Ahimoc) e a empresa Comserviço LTDA., venceram concorrência no valor de R$ 2,6 milhões, aproximadamente, para terceirizar serviços de manutenção e assistência técnica e administrativa a oito portos localizados em municípios no interior do Amazonas: Benjamin Constant, Coari, Fonte Boa, Jutaí, Santo Antonio do Iça, São Paulo de Olivença, Tabatinga e Tonantins. A vigência do contrato é de 12 meses.
O montante equivale a R$ 325 mil por cada porto anualmente, ou, R$ 27 mil ao mês por estrutura. Segundo a assessoria do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), órgão vinculado ao Ministério dos Transportes, todos esses portos já tiveram as obras concluídas. O contrato nº 01/2011, cujo extrato foi publicado hoje no Diário Oficial da União, atende a manutenção e operação de portos sob responsabilidade do DNIT.
A assessoria do órgão informou, ainda, que os sete terminais hidroviários custaram cerca de R$ 70 milhões, divididos da seguinte forma: Benjamin Constant, R$ 6 milhões; Coari, R$ 11 milhões; Fonte Boa, R$ 11 milhões; Jutaí, R$ 11 milhões; Santo Antônio do Içá, R$ 16 milhões; São Paulo de Olivença, R$ 7 milhões; Tabatinga, R$ 5 milhões e Tonantins, R$ 11 milhões.
Parte dos recursos proveio do Ministério dos Transportes e parte do governo estadual.
A assessoria não soube informar quais das obras foram construídas pelo Estado e se alguma está em obra atualmente. Atualmente, os terminais passam por processo de tomada de contas, no qual o Ministério dos Transportes verifica a execução de cada obra e condições estruturais. A idéia é que eles sejam retomados para a administração federal, já que, há algumas semanas, o ministro Alfredo Nascimento admitiu ter errado ao passar a responsabilidade da execução dos 26 portos do interior ao Estado.
Fonte: Portal A Crítica (Manaus)/Ana Carolina Barbosa
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