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Mais um simulador

Oceânica Offshore inaugura Núcleo de Simulação Portuária e Oceânica em São Paulo, em parceria com a Marin

A Oceânica Offshore inaugurou em abril, em São Paulo, seu Núcleo de Simulação Portuária e Oceânica (Nautilus). O centro utiliza infraestrutura e programas de simulação  com  cartografia e navegação. A companhia destaca, no equipamento, a utilização de simulações

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em tempo real em uma ponte virtualizada, que permite o treinamento de novas equipes e avaliação prévia de operações específicas, ajudando a minimizar riscos e aumentando a eficiência operacional. “Se um cliente quiser, por exemplo, expandir um terminal de contêineres e receber navios maiores, temos como virtualizar isso e fazer a avaliação de manobra no porto antes mesmo de ele existir. Então o cliente consegue antever a manobra e nós conseguimos dizer se é possível ou não atracar um determinado navio num porto que ainda não existe”, destaca o diretor da Oceânica Offshore,  Daniel Cueva.

A venda do estudo de simulação portuária é o principal serviço da companhia e envolve o levantamento de dados da embarcação e os cálculos dos coeficientes necessários para se preparar os cenários. Tipicamente, diz Cueva, o cliente traz o piloto de sua preferência e a equipe da Oceânica Offshore o instrui sobre a manobra a ser realizada e seu grau de dificuldade. Depois de feita a simulação, o resultado é analisado junto ao piloto, se foi bem-sucedido ou não.

Outro serviço disponível é o treinamento de pilotos. Se um cliente quiser ter um centro de treinamento de seus comandantes e pilotos, a Oceânica Offshore pode desenvolver o projeto, montar o simulador e auxiliar na montagem do pacote de treinamento. “Chamamos isso de treinar os treinadores, formar quem eles vão utilizar como professores”, diz Cueva.

A companhia também fornece o simulador ao mercado. A empresa, inclusive,  já realizou a venda de um equipamento. Sem revelar o nome do cliente, Cueva afirma que a entrega está prevista para o final do primeiro semestre ou início do segundo semestre. Além da unidade instalada na própria companhia, estão disponíveis atualmente outros dois equipamentos. O tempo dos serviços pode variar de dois meses e meio a seis meses. Já o desenvolvimento e entrega de um simulador leva entre seis meses e 14 meses.

Atualmente, a Oceânica Offshore também tem quatro contratos fechados para execução de serviços para análise de terminais ou de canais de navegação nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste.

Desses, o mais avançado, segundo Cueva, é o contrato com a Petrobras de uma expansão de terminal. Mas novos contratos devem ser fechados ao longo do ano.

“Tínhamos a ideia de desenvolver em torno de dez projetos em 2012 e provavelmente vamos superar essa meta. Além desses quatro, estamos com uma série de demandas que pretendemos fechar nos próximos meses”, afirma o executivo. Cueva diz também que, em função da demanda, a companhia inicialmente vai focar no mercado interno, mas a hipótese de exportação do simulador não está descartada. “O mercado da América Latina, por exemplo, pode ser bastante interessante para nós”, declara.

Especializada em projetos de engenharia naval e oceânica, a companhia existe desde 2003. Há cinco anos, a companhia mantém uma parceria para desenvolvimento tecnológico com o Instituto de Pesquisa Marítima da Holanda (Marin, na sigla em inglês). No ano passado, as empresas montaram um simulador experimental para começar a se familiarizar com a simulação em tempo real e no mesmo ano iniciou o desenvolvimento do simulador de navegação.

A companhia pretende trazer e montar no país o simulador de VTS (Sistema de Tráfego de Navios, na sigla em inglês), cujo objetivo é treinar os profissionais que vão operar o sistema. “Já estamos com o desenvolvimento em andamento em parceria com a Marin e a intenção é que tenhamos o primeiro operacional em quatro meses”, estima Cueva.

O executivo destaca que, além do crescimento da movimentação portuária, diversos projetos de desenvolvimento portuário estão sendo realizados e para eles a simulação traz contribuição significativa. “Estamos trabalhando para fazer com que a ferramenta simulação se torne mais acessível em termos de custo e de prazo”, conclui.



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