Para Maranhão, Porto de Águas Profundas pode transformar a Paraíba em um pólo de desenvolvimento
Olhar para o futuro com ousadia, é o que demonstrou o governador José Maranhão, candidato à reeleição pela Coligação ‘Paraíba Unida’, no debate que participou com o segmento da construção civil, na noite de quinta-feira (29). Na ocasião, afirmou à platéia com mais de 100 empresários presentes ter um sonho para o Estado que custará R$ 3 bilhões, mas que pode ser o divisor de águas que a Paraíba precisa para alcançar a vanguarda da economia do Nordeste e se transformar em um grande pólo de desenvolvimento do setor industrial e de serviços, que é a construção de um Porto de Águas Profundas.
Durante a explanação dos projetos estruturantes que já movimentam o setor da construção civil e as propostas para o futuro, no debate ocorrido no Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), Maranhão ressaltou que estudos indicam a necessidade de construção de um terceiro Porto de Águas Profundas na região Nordeste. “Todos os estudos revelam que o Nordeste precisa de um terceiro porto desse porte. Então, nós estamos correndo atrás dessa obra, avaliando o local onde será implantado, nas proximidades de Lucena”, disse.
O porto teria calado de 17 metros e seria um dos mais profundos da região, possibilitando que navios de grande porte (navios que transportam 70 toneladas exigem calado de 13 metros) atraquem. O Porto de Águas Profundas ainda teria a vantagem de ser um dos mais próximos da Europa.
Hoje, 21% dos produtos importados e exportados da Paraíba passam pelo Porto de Suape, em Pernambuco, que tem um calado de 14 metros. A princípio, o governo da Paraíba planeja desenvolver o porto na região de Lucena, onde a profundidade é adequada para a implantação de um empreendimento desse porte.
Por questões de limitação natural, o governador explicou que com relação ao Porto de Cabedelo já está sendo feito um trabalho de modernização no qual o calado que atualmente tem 9 metros irá, em breve, se estender até 11 metros para assim poder começar a receber navios de maior porte. Ele deixou claro que os dois portos terão funções diferenciadas, mas com o mesmo objetivo: tornar a Paraíba competitiva economicamente.
Fonte:PBAgora/Ascom
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