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Mesmo após fim da greve, terminais só devem retomar a rotina na segunda

Os terminais do Porto de Santos deverão retomar suas rotinas operacionais somente na segunda-feira (4). Mas, para que todas as cargas represadas sejam movimentadas, o prazo é de 10 dias. Estas são as previsões da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). 

A agência reguladora ficou responsável pela coordenação do plano de retomada das operações do Porto. O objetivo é evitar congestionamentos nos acessos aos terminais, devido ao grande movimento de caminhões carregados com mercadorias.


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Para isso, foram criadas rotas alternativas a partir das demandas dos operadores portuários e de seus estoques de mercadorias. A informação é do chefe do posto avançado da Antaq em Santos, Daniel Santos. 

Segundo o executivo, os primeiros terminais a retomar as operações foram os graneleiros, que estavam com baixos estoques, o que permitia o recebimento de novas cargas. Depois, foram iniciadas as movimentações de granéis líquidos e contêineres. 

Perdas do setor de navegação ultrapassam R$ 1,5 bilhão

“A operação está ocorrendo de forma controlada. Não há incidentes. Os terminais estão trabalhando a todo vapor. Por conta do monitoramento, priorizamos terminais que tinham condições de receber a operação de forma mais rápida e está funcionando bem até agora”, destacou Santos.

10 mil caminhões

O diretor-presidente da Codesp, José Alex Oliva, espera que, nas próximas 48 horas, o Porto passe a receber sua demanda diária de, em média, 10 mil caminhões por dia. Todos esses veículos deverão ser agendados. 

“Nós temos hoje uma situação de quase normalidade dentro da anormalidade que é o nosso dia a dia no Porto de Santos. Não está havendo o estouro da boiada, que era a nossa preocupação no day after”, destacou o executivo da Autoridade Portuária. 

Forças armadas

A retomada das operações acontece em um período em que as Forças Armadas ainda estão no complexo marítimo. Mas, segundo o general de brigada Alexandre Porto, da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea, o trabalho do Exército é apenas preventivo. “Já começamos a ter os problemas normais do Porto, um engarrafamento, uma trombada, um pequeno acidente de trânsito, as ocorrências normais de um porto do tamanho do de Santos, que está operando a pleno”, afirmou. 

Segundo o representante da Antaq, o Porto de Santos continuará a ser monitorado pelas autoridades nos próximos dias. “A operação cadenciada nos garante não que tenhamos uma situação crítica mas, sim, uma operação monitorada e acompanhada para, em qualquer caso pontual, a gente possa resolver em conjunto com terminais, órgãos públicos e Autoridade Portuária para um resultado razoável”, explicou Daniel Santos. 

Fonte: A Tribuna






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